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Longa Duração: Fiat Argo surpreende no desmonte após 60 mil km

Após mau desempenho de Uno e Mobi no Longa, Argo tem a missão de limpar a barra da Fiat por aqui após rodar 60.000 km

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 nov 2019, 12h13 - Publicado em 5 dez 2018, 09h00
Fiat Argo completa os 60.000 km de testes no Longa Duração (Xico Buny/Quatro Rodas)

O retrospecto da Fiat por aqui é ruim. Tanto o Mobi (desmontado em 2017) quanto o Uno (2011) se despediram do Longa Duração aprovados, mas com ressalvas – as mais pesadas, relacionadas ao motor, acabamento e qualidade de atendimento dos serviços prestados pela rede.

Logo, a responsabilidade do Argo é maior que o normal: além de mostrar suas próprias qualidades, chegou aos 60.000 km com a missão de mostrar que a marca também evoluiu nos últimos anos.

A vida a bordo do Argo foi bastante tranquila. Nada de acionar serviço de guincho ou fazer constantes visitas não programadas para correção de problemas surgidos entre as revisões.

Ainda assim, precisamos fazer alguns gastos que não estavam previstos.

Bem protegida, a carroceria não apresentou nenhum sinal de invasão de poeira ou água. Também chamou a atenção a aplicação de reforços estruturais (Xico Buny/Quatro Rodas)

Logo de cara, o tapete dado como cortesia pela concessionária Amazonas, que nos vendeu o carro, teimava em enrolar por debaixo dos pedais.

Foi aí que partimos para a compra de um jogo da linha de acessórios originais, com sistema de travamento, por R$ 187.

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Aproveitamos a parada e instalamos também um jogo de película nos vidros, por R$ 251. Só bem mais tarde, na revisão dos 40.000 km, tivemos um novo gasto extra: na quarta revisão, feita na Sinal, trocamos as palhetas do limpador do para-brisa (R$ 176) e o kit de discos e pastilhas de freio (R$ 580).

Na segunda metade do teste, troca de freio e pneu (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Por conta de uma bolha, compramos um par de pneus – para manter o equilíbrio direcional, não se deve misturar pneus com níveis de desgaste muito diferente num mesmo eixo.

O diário de bordo do Argo revela ainda uma visita para um pequeno reparo no para-brisa, atingido por uma pedra durante uma viagem.

No início do teste, para-brisa teve de ser reparado (Eduardo Campilongo/Quatro Rodas)

Se você, assim como a gente, roda muito em estrada, uma boa dica é contratar o seguro com cobertura de danos nos vidros. É comum que caminhões e ônibus carreguem pedras nos pneus, por causa dos sulcos largos e profundos.

Com a velocidade, a força centrífuga faz com que elas sejam arremessadas em quem vem atrás. É muito raro um carro de Longa Duração cumprir os 60.000 km sem precisar de ao menos um reparo (ou mesmo troca) de para-brisa.

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No convívio, o saldo final foi positivo. O start-stop foi, de longe, o ponto mais criticado do Argo. A demora em religar o motor após uma parada foi anotada no diário de bordo por boa parte da equipe, mas o que mais incomodou foi a falta de inteligência do sistema.

Exemplo: ele não entende que o desligamento deve ser inibido quando o ar-condicionado está ligado e a temperatura da cabine está elevada, obrigando o motorista a desativar manualmente o liga-desliga.

Já a central multimídia congelou com o repórter Henrique Rodriguez: “Tirei o cabo do meu celular da porta USB da central e o Waze continuou exibido na tela, o que, em tese, é impossível de acontecer. Desliguei o motor, abri a porta, acionei a trava e o rádio continuou funcionando. A central seguiu ligada por um tempo até que, do nada, reiniciou”.

Em contraponto às críticas, sobraram elogios ao baixo consumo de combustível, ao bom acerto da suspensão e à qualidade de acabamento e montagem – exatamente os pontos mais criticados por quem usou o Mobi de Longa Duração.

Agora, após o teste, dá para dizer: baseado no que vivenciamos nas concessionárias, o atendimento da rede Fiat melhorou muito.

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Preço das revisões iguais ou abaixo do sugerido pela fábrica, promoções na troca de peças de desgaste natural, facilidade de agendamento e agilidade na prestação de serviço marcaram a relação com as autorizadas visitadas – três na capital paulista, uma no interior e uma em Teresina (PI).

“Nem parece a mesma rede que atendeu o Mobi e o Uno”, diz o piloto de teste Eduardo Campilongo, responsável por levar os carros de Longa Duração para a manutenção.

Apenas a concessionária Ventuno, na qual fizemos a revisão dos 20.000 km, derrapou: em nossa vistoria pós-revisão foi constatado que o filtro de combustível não havia sido trocado, apesar de constar na nota fiscal.

Rodízio e filtro: cobraram, mas não entregaram
Na rede, teve um único problema: esqueceram de trocar o filtro de combustível (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O alento é que não criaram caso: ligamos para a Ventuno dizendo se tratar de um carro de empresa com oficina para conferência de manutenção e o técnico da loja imediatamente se desculpou e fez a troca do filtro.

Apesar de uma clara e unânime percepção de evolução em relação aos últimos Fiat testados, faltava ao Argo se provar melhor também no desmonte. Não falta mais.

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O primeiro indicativo de sua plena forma saiu da nossa pista de teste, em Limeira (SP). Lá, o Argo passou por uma avaliação completa aos 1.000 km e aos 60.000 km, justamente para que os números obtidos fossem confrontados.

Os resultados foram muito próximos, com uma discreta (e quase completa) melhora na segunda passagem.

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Na Fukuda Motorcenter, nosso consultor técnico, Fabio Fukuda, fez, antes da desmontagem, a aferição das pressões de óleo, combustível e também de compressão dos cilindros: “Tudo estava folgadamente distante dos limites tolerados pela fábrica”, diz Fukuda. 

A abertura do cabeçote rendeu um empolgado elogio do mecânico: “A melhora técnica do motor Firefly do Argo em relação ao Fire que equipava Uno e Mobi de Longa é enorme. Se nos veteranos encontramos um elevado acúmulo de carvão, no Argo as válvulas estavam em excelente estado, com baixíssimo índice de impregnação de material carbonizado”.

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A abertura posterior do bloco revelou pistões com suas cabeças igualmente limpas. E todos os componentes também chegaram plenos aos 60.0000 km.

No virabrequim, livre de qualquer sinal de deficiência de lubrificação, munhões, moentes e folga axial foram medidos e estavam em conformidade. Bronzinas (de mancal e biela), cilindros e pistões foram igualmente aprovados nos testes dimensionais e na inspeção visual.

Fiat Argo
Nas viagens, nenhum susto ou dor de cabeça (Jorge Luiz Alves/Quatro Rodas)

Com baixíssima concentração de partículas metálicas, além de coloração, odor e viscosidade regulares, o óleo de câmbio antecipou a boa avaliação do sistema. “Engrenagens, rolamentos, anéis sincronizadores e luvas de engate estavam em perfeito estado”, diz Fukuda.

Dissecada, a carroceria causou boa impressão. “Não encontrei nenhum sinal de poeira ou água no assoalho da cabine ou do porta-malas, mas o que me impressionou mesmo foi a quantidade de reforços estruturais.

No acabamento, apesar de não contar com a mesma quantidade de parafusos e presilhas do Creta, o último carro a passar pelo desmonte, o Argo foi bem, com painéis e chicotes bem isolados e fixados adequadamente, além de plugues e terminais com conectores confiáveis ”, diz Fukuda.

Os freios foram bem avaliados e estavam com pastilhas, discos, lonas e tambores com medidas distantes dos números-limite da Fiat. Mas isso já era esperado, afinal, como dito anteriormente, pastilhas e discos foram trocados aos 40.000 km.

Na suspensão, Fukuda encontrou o único item merecedor de atenção. “As bieletas, que fazem a ligação entre a barra estabilizadora e os amortecedores, estavam com folga. Ainda não haviam se transformado em fonte de ruído, mas isso aconteceria em breve”, diz.

No entanto, buchas, pivôs, terminais, barras axiais e até os coxins da própria barra estabilizadora chegaram aos 60.000 km trabalhando justos, sem folga.

Se a trajetória dos problemáticos Uno e Mobi foi repleta de pedras no caminho, com o aprovadíssimo Argo a história mudou: é ele quem passa a dar à Fiat o caminho das pedras.

PEÇAS APROVADAS

Suspensão

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

O sistema foi encontrado em ótimo estado geral, com buchas, pivôs e terminais trabalhando justos. Apenas as bieletas, que fazem a ligação entre a barra estabilizadora e os amortecedores dianteiros, foram encontradas com ligeira folga. Ou seja, o barulho não tardaria a aparecer.

Freios

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Com discos e pastilhas substituídos na revisão dos 40.000 km, não deu outra: o sistema chegou aos 60.000 km com todos os componentes ainda distantes da tolerância da Fiat.

Corpo de borboleta

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

O componente limpo comprova a eficácia dos sistemas de recirculação de vapores de lubrificante e de filtragem do ar – o plano de manutenção do Argo prevê a troca a cada 10.000 km, ou seja, em todas as revisões.

Velas de ignição

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Mesmo com indicação de troca a cada 40.000 km, as velas chegaram bem ao desmonte.

Bloco

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Além de estarem em conformidade  com os dados dimensionais de ovalização, conicidade e diâmetro, os cilindros estavam com suas paredes livres de qualquer sinal de déficit de lubrificação.

Virabrequim

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Moentes (parte excêntrica ao eixo, onde as bielas são montadas) e munhões (o segmento cilíndrico  que forma o centro de rotação do virabrequim) estavam intactos, sem nenhum sinal de falha de lubrificação e com medidas dentro do esperado pela Fiat.

Pistões e bielas

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

A cabeça dos pistões repetiu o baixo nível de impregnação de material carbonizado, graças à estanqueidade das câmaras de combustão

Comando

Com um único comando para coordenar o sobe e desce das válvulas de admissão e escape, o componente passou incólume na inspeção visual.

Válvulas

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Tanto as válvulas de admissão como as de escape chegaram aos 60.000 km com baixo índice de contaminação por material carbonizado.

Anéis

(Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Os anéis de compressão estavam todos com folga de entre-pontas dentro da faixa tolerada pela Fiat, assim como as bronzinas de mancal e de bielas.

VEREDICTO QUATRO RODAS

A responsabilidade era grande já na aquisição do Argo, em setembro de 2017. Conseguiria ele pôr um fim na sequência de carros da Fiat mal avaliados no Longa Duração? A evolução da rede ficou clara ao longo dos 60.000 km. Já a melhora técnica foi comprovada com a ótima performance no desmonte.

Linha do tempo (clique nos links para ler as matérias)

  • Setembro/2017o Argo entra para a frota e substitui o Fiat Mobi, com mais um carro feito em Betim;
  • Outubro/2017:  Em São Paulo, Fiat Argo precisou de reparo no para-brisa por conta de uma pedrada, fazendo valer a pena a contratação da cobertura de vidros no seguro;
  • Novembro/2017depois de uma viagem de férias, Argo passou pela primeira revisão aos 10.000 km;
  • Novembro/2017: Em uma viagem para o Rio de Janeiro, Argo faz 18 km/l com ar-condicionado ligado;
  • Janeiro/2018: Destaque na lista de equipamentos do hatch, o start-stop, recurso que desliga o motor em paradas longas, começa a perder o fôlego ao religar o motor;
  • Janeiro/2018: Rede Fiat decepciona na revisão do Argo: rodízio foi feito fora do padrão e o filtro de combustível, cobrado, não foi trocado;
  • Fevereiro/2018: Além de o start-stop interromper a refrigeração da cabine quando não deveria, o sistema multimídia fica com a tela congelada;
  • Abril/2018: Aos os 30.000km, Start-stop e multimídia estão com funcionamento irregular e portas USB inoperantes. Na hora da revisão, porém, nada de errado foi detectado
  • Abril/2018: Em um passeio de final de semana, Fiat Argo foi elogiado em consumo, nível de equipamentos e visual;
  • Junho/2018: Revisão dos 40.000 km condena componentes, cuja troca foi orçada pelas concessionárias em mais de R$ 1.000, mas acabou saindo por R$ 580;
  • Agosto/2018: Fiat Argo sofre com bolha no pneu e tem gasto de quase R$ 1.000. O incidente gera um problema que exige substituição de dois pneus antes de uma travessia de 7.000 km entre São Paulo e Teresina (PI);
  • Setembro/2018:Fiat Argo encara viagem de quase 10.000 km, com direito a uma pausa para revisão e uma passada pelos estados de SP, MG, BA, PI, MA, CE e PB;
  • Outubro/2018:Aos 60.000 km, Fiat Argo passa por simulação de venda;
  • Novembro/2018: Já com 60.000 km e às vésperas da desmontagem, desempenho do Fiat Argo melhora;

Folha Corrida

Tabela de Preço

  • Em setembro de 2017 – R$ 59.800
  • Atual (modelo usado) – R$ 50.010
  • Atual (modelo novo) – R$ 61.280

Quilometragem

  • Urb. 12.638 km (21%)
  • Rod. 47.644 km (79%)
  • Total 60.282 km

Combustível

  • Em litros 4.372,8
  • Em reais 17.892
  • Cons. médio 13,8 km/l

Manutenção (revisão/alinhamento)

  • 10.000 km – Buono – R$ 250/R$ 90
  • 20.000 km – Ventuno – R$ 484/R$ 190
  • 30.000 km – Amazonas – R$ 432/R$ 160
  • 40.000 km – Sinal – R$ 918/R$ 185
  • 50.000 km – Jelta – R$ 478/R$ 85

Extras (essenciais)

  • Jogo de tapetes – R$ 187
  • Jogo de palhetas – R$ 176
  • Disco e pastilha – R$ 580
  • Película – R$ 251

Extras (acidentais)

  • Par de pneus – R$ 820

Custo por 1.000 km 

  • Combustível – R$ 296,81
  • Revisões – R$ 42,50
  • Alinhamento – R$ 11,78
  • Extras (essenc.) – R$ 19,81
  • Total – R$ 370,90

Ocorrências

  • 2.654 km Para-brisa, danificado, é reparado
  • 17.835 km Partida do motor mais lenta que o normal
  • 20.007 km Concessionária cobrou, mas não trocou o filtro de combustível
  • 40.479 km Discos e pastilhas de freio trocados
  • 45.386 km Substituição de um par de pneus

Testes de pista (com gasolina)

1.000 km 60.000 km Diferença
Aceleração de 0 a 100 km/h 12,8 s 12,6 s 0,14%
Aceleração de 0 a 1.000 m 34,5 s / 148,8 km/h 34,2 s / 151,4 km/h 0,87% / 1,75%
Retomada de 40 a 80 km/h 7,9 s 7,6 s 0,21%
Retomada de 60 a 100 km/h 12,6 s 12,4 s 0,14%
Retomada de 80 a 120 km/h 21,2 s 20,9 s 0,49%
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0 16,9 / 28,9 / 68,6 m 16,4 / 27,7 / 64,7 m 0,35% / 0,15% / 5,69%
Consumo urbano 14,5 km/l 14,4 km/l 0,07%
Consumo rodoviário 16,6 km/l 16,8 km/l – 0,14%
Ruído interno (neutro/RPM máx.) 42,4/ 72,5 dBa 41,8/75,9 dBa 1,42%/ -4,69%
Ruído interno (80/120 km/h) 63,5/ 70,4 dBa 63,6/69,7 dBa – 0,16%/ 0,99%

Ficha técnica – Fiat Argo Drive 1.3 8V 2017/2018

  • Motor: flex, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 1.332 cm³, 8V, 70,0 x 86,5 mm, 13,2:1, 109/101 cv a 6.250/6.000 rpm, 14,2/13,7 mkgf a 3.500/3.500 rpm
  • Câmbio: manual, cinco marchas, tração dianteira
  • Direção: elétrica, três voltas, 10,4 m (diâmetro de giro)
  • Suspensão: independente, McPherson (dianteira), dependente, eixo de torção (traseira)
  • Freios: disco ventilado (dianteira), tambor (traseira)
  • Pneus: 185/60 R15
  • Peso: 1.140 kg
  • Peso/potência: 10,46/11,29 kg/cv
  • Peso/torque: 80,28/73,25 kg/mkgf
  • Dimensões: comprimento, 399,8 cm; largura, 172,4 cm; altura, 150,1 cm; entre-eixos, 252,1 cm; altura livre do solo: 149 cm; porta-malas, 300 litros; tanque, 48 litros

Rivais do Argo que já passaram pelo Longa Duração

Hyundai HB20: desmontado em novembro de 2013

Custo por 1.000 km

  • Combustível – R$ 307,16
  • Revisões – R$ 25,00
  • Alinhamento – R$ 13,34
  • Extras – R$ 2,22
  • Total – R$ 347,72 (valores atualizados pelo índice de inflação IPC-A)

Chevrolet Onix: desmontado em abril de 2014

Desmonte do Chevrolet Onix

Custo por 1.000 km

  • Combustível – R$ 261,61
  • Revisões – R$ 48,86
  • Alinhamento – R$ 12,69
  • Extras – R$ 6,80
  • Total – R$ 329,96 (valores atualizados pelo índice de inflação IPC-A)

Toyota Etios: desmontado em junho de 2014

Custo por 1.000 km

  • Combustível – R$ 269,59
  • Revisões – R$ 27,05
  • Alinhamento – R$ 13,58
  • Extras – R$ 5,37
  • Total – R$ 315,59 (valores atualizados pelo índice de inflação IPC-A)

Citroën 208: desmontado em novembro de 2014

Peugeot 208 - desmonte

Custo por 1.000 km

  • Combustível – R$ 275,34
  • Revisões – R$ 40,02
  • Alinhamento – R$ 14,47
  • Extras – R$ 15,37
  • Total – R$ 345,20 (valores atualizados pelo índice de inflação IPC-A)
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