Novo Sandero 2021 tem opção de câmbio CVT e apenas motores 3-cilindros 1.0
Nova geração do hatch da Dacia – e da versão aventureira Stepway – repetem melhorias já apresentadas no novo Logan e terão versão Renault no Brasil
O novo Dacia Logan apareceu antes da hora e, agora, também acabou o mistério em relação aos irmãos Sandero e Stepway – que é tratado como modelo próprio há algum tempo. E, assim como o sedã, eles mudaram completamente.
No caso do hatch, o para-brisa está mais inclinado (como na nova geração do Duster), enquanto o teto ficou 1 cm mais baixo e os para-lamas foram alargados. Já o vão livre continua igual antes, com 13,3 cm para o mercado europeu.
Não dá para ignorar que os faróis também evoluíram, não somente em estilo, como em eficiência: o alcance do facho aumentou 37% em distância e 9% em largura. E ainda há luzes diurnas de led – com o desenho em “Y” das lanternas.
No aventureiro, como já era esperado, há para-choques exclusivos, grade ligeiramente redesenhada, trilhos no teto, molduras plásticas nas caixas de rodas e protetores na base das portas. Em relação ao vão livre, o Stepway tem 17,4 cm.
Os irmãos de dois volumes ainda dividem grandes semelhanças com o sedã do lado de dentro. Só que, nas imagens divulgadas, foi mostrado o sistema de entretenimento que será oferecido de série nas versões mais baratas dos Dacia.
De acordo com a explicação do fabricante romeno, o equipamento será parecido com o Live On, da Fiat, que se baseia no celular do próprio usuário para reproduzir músicas e rádios. Ainda haverá a opção de central mostrada no Logan.
Em relação ao espaço interno, a dupla Sandero e Stepway perdeu 4 cm de entre-eixos quando comparados ao irmão sedã e tem 2,60 m. Na largura, por sua vez, são iguais. Já no porta-malas, os modelos menores comportam até 328 l.
Todas as medidas são bem parecidas com a geração atual do hatch, que é feita em São José dos Campos (PR) e recebeu uma atualização exclusiva para nosso mercado no ano passado: são 2,59 m de entre-eixos e 320 l no porta-malas.
Para o Velho Continente, haverá apenas três opções de motorização (e nenhuma diesel). Nas versões mais baratas, será o 1.0 aspirado de 66 cv, depois há o 1.0 turbo de 91 cv e, por fim, a opção 1.0 turbo de 101 cv movido a gás natural.
Com isso, haverá apenas configurações de 3-cilindros para toda a linha, que também terá sistema start-stop de série. Enquanto as versões de entrada terão câmbio manual de cinco marchas, as demais podem ser manual seis marchas ou CVT.
Nesta geração, toda a família também abandonará a plataforma B0, que estreou com o primeiro Logan, para receber a base modular CMF-B do Renault Clio europeu. E, como dissemos, a nacionalização dos modelos não foi aprovada ainda, mas a engenharia local já trabalha nela.
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.