Desconto de até 39% OFF na assinatura digital
Continua após publicidade

Mini Cooper a hidrogênio foi criado há 20 anos e tinha motor brasileiro

Projeto mantinha o motor quatro cilindros, mas adaptava-o para queimar hidrogênio ao invés de gasolina

Por João Vitor Ferreira
18 abr 2022, 17h21
Mini Cooper hidrogenio
 (Divulgação/Mini)
Continua após publicidade

A moda para encontrar combustíveis alternativos e sustentáveis pode ser mais antiga do que você imagina. Em 2001, logo no início do século, a Mini mostrava ao mundo um conceito que substituía a gasolina pelo hidrogênio.

Assine a Quatro Rodas a partir de R$ 9,90

Atualmente, não é nenhum absurdo vermos uma notícia como essa. A Toyota, por exemplo, tem o Mirai e já até corre com um Corolla Sport movido a hidrogênio em competições oficiais. Mas gerou curiosidade em todo o mundo há 20 anos.

Mini Cooper hidrogenio tres quartos na rua
(Divulgação/Mini)

O protótipo era baseado no Mini Cooper da época, a terceira geração da história do modelo, que estava estreando junto com o novo milênio. Na época, a marca britânica já estava sob comando da BMW, que aproveitou a tecnologia do BMW Série 7 Hydrogen no veículo compacto.

Porém, diferente das células de hidrogênio que funcionam com um processo eletroquímico – como no caso do Toyota Mirai – o Mini Cooper Hydrogen Concept era, em tese, mais simples. 

Continua após a publicidade
Mini Cooper hidrogenio lateral
(Divulgação/Mini)

Apresentado no Salão de Frankfurt, o hatch tinha um motor convencional, a combustão, porém adaptado para queimar hidrogênio. Por sinal, o motor quatro cilindros 1.6 era o mesmo da versão padrão do Mini Cooper, ou seja, o antigo motor 1.6 16V Tritec, fabricado no Brasil (e que seria transformado no Fiat E.torQ anos depois).

A principal diferença estava no sistema de injeção, que foi adaptado para melhorar a eficiência queimando hidrogênio líquido e ultra-frio, que era injetado no coletor de admissão.

Continua após a publicidade
Mini Cooper hidrogenio frontal
Em 2001 a Mini já flertava com combustíveis sustentáveis. Atualmente, os planos da BMW para a marca é que ela se torne 100% elétrica até 2030 (Divulgação/Mini)

Por dentro, o protótipo perdeu a segunda fileira de bancos para acomodar os cilindros que armazenavam o combustível. De acordo com a BMW, o Mini Cooper movido a hidrogênio tinha cerca de 120 cv e consumo semelhante ao modelo movido a gasolina, mas com a vantagem de ser bem menos poluente.

Mini Cooper hidrogenio cilindros
O banco traseiro precisou sair para alocar os cilindros de hidrogênio (Divulgação/Mini)

Futuro dos Mini

Se há 20 anos a ideia de um Mini que não fosse movido a combustíveis fósseis era meramente conceitual, agora ela já é realidade. Isso porque a marca já têm modelos 100% elétricos e a tendência é que continue assim.

Novo Mini 2023 dianteira
Dianteira da quarta geração do Mini Cooper S três portas (Reprodução/Internet)

A marca planeja produzir somente veículos elétricos a partir de 2030, porém as mudanças começarão a aparecer já no próximo ano. Para 2023, a quarta geração do Mini Hatch 3 portas, por exemplo, estreará exclusivamente elétrica no mercado europeu, enquanto as versões a combustão serão restritas a determinados países, como informou a BMW.

O mesmo se aplica ao sucessor do Countryman, que deverá ser substituído por um novo crossover.

Traseira Mini 2023
A traseira da nova geração adotará design bem diferente do comum (Reprodução/Internet)

De novidade, até agora o que se sabe é que o design deve trazer referências aos modelos Mini clássicos, mas com uma traseira totalmente nova, como pode ser visto em imagens vazadas vindas da China. Quanta a mecânica, nada foi divulgado, mas espera-se que ele supere os 200 km de autonomia da terceira geração.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 6,00/mês

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.