Mercedes e Prius surpreendem no segmento dominado pelo Corolla
Classe C nacional e o híbrido mais barato do Brasil se destacaram entre os sedãs médios
O domínio do Toyota Corolla no segmento de sedãs médios já virou uma tradição no Brasil há pelos menos 10 anos. Não foi diferente em 2017.
No ano passado o três-volumes japonês teve 66.188 unidades emplacadas, índice que o deixou como o sétimo automóvel mais vendido do Brasil – à frente dele, apenas modelos populares.
É também o segundo lugar entre os sedãs que mais encontraram clientes, ficando atrás apenas do Chevrolet Prisma – e por uma pequena margem de 2.800 carros.
Entre os sedãs médios, o predomínio foi avassalador: o Honda Civic, segundo colocado, acumulou 25.871 emplacamentos, com o Chevrolet Cruze em terceiro (19.192) e o Volkswagen Jetta em um distante 4º lugar (7.669).
Veja abaixo a tabela completa – e perceba que o Corolla vendeu mais que Civic, Cruze, Jetta, Focus, Sentra e C4 Lounge somados!
1 | Toyota Corolla | 66.188 |
2 | Honda Civic | 25.871 |
3 | Chevrolet Cruze sedã | 19.192 |
4 | VW Jetta | 7.669 |
5 | Ford Focus sedã | 6.163 |
6 | Mercedes Classe C | 4.883 |
7 | Nissan Sentra | 3.861 |
8 | Citroën C4 Lounge | 3.313 |
9 | BMW Série 3 | 2.966 |
10 | Audi A3 Sedan | 2.819 |
11 | Toyota Prius | 2.450 |
Entre os sedãs das marcas de luxo, alguns modelos surpreenderam. Mesmo com a versão mais barata custando R$ 178.900, o Mercedes-Benz Classe C vendeu 4.883 unidades em 2017, o que o colocaria na 6º posição entre os sedãs.
BMW Série 3 (2.966) e Audi A3 Sedan(2.819) também não fariam feio no ranking de vendas, assim como o Ford Fusion (4.401), cujas versões mais simples chegam perto do patamar de preços das versões top de linha dos sedãs médios.
Classificado como sedã médio pela Fenabrave, o híbrido Toyota Prius começou a mostrar sua força e vendeu 2.405 unidades no país em 2017, número que o colocaria como o sétimo modelo mais vendido na tabela acima.
Se o número não impressiona em um primeiro momento, mas vale destacar que o Toyota é importado e não conta com nenhum tipo de benefício fiscal.
Caso os principais pedidos das fabricantes para o Rota 2030 se concretizem, o futuro Prius nacional com motor flex poderá ter um preço menor e subir ainda mais na tabela dos mais vendidos.