Fiat Mobi mata versão com motor mais moderno e central por app no celular
Marca enxuga gama do subcompacto extinguindo suas duas versões mais caras e equipamentos como direção elétrica, rodas de liga e sistema Live On
A Fiat promoveu um enxugamento da gama do subcompacto Mobi ainda na linha 2020. Para tanto, colocou fim às duas versões mais caras do modelo: Way e Drive.
A primeira tinha apelo aventureiro e incluía itens como para-choques exclusivos, suspensões elevadas e reforçadas, rodas com calotas escurecidas, molduras protetoras nas laterais, barras de teto e acabamento interno próprio.
Já a segunda era a única a trazer o motor Firefly 1.0 três-cilindros 6V flex de 77 cv e 10,9 kgfm com etanol, além de direção elétrica com ajuste de intensidade da assistência e sistema de partida a frio sem tanquinho auxiliar.
Até janeiro deste ano, o Mobi Drive também contava com opção de câmbio automatizado monoembreagem de cinco marchas, mas este já havia sido eliminado da gama.
Com a nova simplificação, o pequeno hatch passa a dispor de apenas duas versões: a de entrada Easy e a (agora de topo) Like, ambas empurradas pelo velho 1.0 quatro-cilindros Fire Evo de 75 cv e 9,9 kgfm, que demanda tanquinho auxiliar e vem acoplado a uma caixa manual de cinco marchas.
O Mobi Easy continua a sair por R$ 34.990 e traz de série: faróis com máscara negra; rodas de aço com calota aro 13; pisca-alerta com sinalização de frenagem emergencial; quadro de instrumentos com computador de bordo digital monocromático de 3,5 polegadas; luzes de seta com toque rápido para mudança de faixa; para-sóis com espelhos.
São dois os seus pacotes opcionais. O Functional (R$ 2,240) acrescenta predisposição para rádio, vidros elétricos dianteiros com um-toque, travas elétricas e jogo com limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro. Já o desembaçador do para-brisa com ar quente é vendido à parte por R$ 690.
A versão Like ficou R$ 2.500 mais barata (de R$ 43.690 para R$ 41.190), mas perdeu equipamentos.
Ela acrescenta aos itens de fábrica do Easy: travas elétricas; vidros elétricos dianteiros um-toque; ar-condicionado; direção hidráulica; colunas B e C e soleiras das portas dianteiras revestidas; rodas de aço com calota aro 14; banco traseiro rebatível.
São quatro os seus kits opcionais. O Visibilidade (R$ 620) inclui limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro. O Connect (R$ 1.620) acresce rádio com quatro alto-falantes, Bluetooth, volante multifuncional e entradas USB e auxiliar.
O Comfort (R$ 680) traz: faróis de neblina; cintos dianteiros com regulagem de altura; retrovisores e maçanetas externos na cor do veículo; comando interno de abertura do porta-malas e do tanque de combustível.
Já o kit Personalização Externa Cross (R$ 990) personaliza o subcompacto com calotas escurecidas, decalque preto emulando pintura bitom no teto e adesivos parciais para capô e laterais. É uma espécie de substituto para a versão Way.
Com as mudanças, sai de linha também o sistema Live On, antigo opcional que transformava o celular do motorista em central multimídia através de aplicativo. Já as rodas de liga leve aro 14 passam a existir apenas como acessório.
Em relação ao motor Firefly, além de 2 cv e 1 kgfm, o Fire Evo perde em desempenho efetivo e eficiência energética. É o que mostram os números de nossa pista de testes, auferidos sempre com gasolina no tanque.
Enquanto o extinto Mobi Drive foi de 0 a 100 km/h em 15,7 segundos e obteve médias de 14,2 (urbano) e 18 km/l, o Like alcançou os 100 km/h em 17,5 s, com consumo de 11 e 15,2 km/l, respectivamente.
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