Top Ten: carros que não combinam em nada com as marcas que ostentam
Seguir a cartilha da casa? Nada disso! Heresias dentro da marca, eles eram da turma do contra
Esportivo do povão
Onde já se viu fazer um Porsche com um monte de peças de Volkswagen? Foi em 1969, quando a Porsche precisava substituir o 912 e a Volks, o Karmann-Ghia.
Então veio o modelo híbrido 914, nas versões 1.7 (quatro-cilindros) e 2.0 (seis-cilindros). Porém, o excesso de itens VW não justificava os US$ 6.100 do 914/6, o que abreviou sua vida.
Alistamento militar
Quando a Lamborghini só fazia esportivos ousados (assim como suas rivais), a marca lançou em 1986 o LM002, um jipão de rua quadradão com o V12 do Countach.
A ideia era restringi-lo ao uso militar, o que não deu certo. Pouco mais de 300 foram feitos.
Macho alfa
A essência dos Alfa Romeo é a esportividade e o prazer de dirigir. Então o que explica seu jipe 1900 M (ou Matta)?
Feito para o Ministério da Defesa italiano (militar AR 51 e civil AR 52), tinha motor 1.9 com duplo comando e câmbio de quatro marchas com reduzida.
Promoção exagerada
Desde 1981, as picapes Dodge eram as RAM, gigantes no porte e no motor V8. Até que, em 2010, passou à FCA e virou marca.
Daí inventaram de vender no México em 2014 a Fiat Strada como RAM 700, a picapinha com motor 1.6 de 115 cv usando o novo emblema.
Bastardo inglório
Em 1983 o pequeno Fiero espantou os fãs da Pontiac, habituados aos enormes carros e poderosos V8.
O estranhamento devia-se ao nome espanhol, ao porte mirrado e aos motores centrais tímidos: havia o 2.5 de 92 cv e o V6 2.8 de 140 cv. Durou só cinco anos.
Pequena decepção
A Aston Martin remete a luxo e esportividade, porém em 2011 fugiu à regra com o Cygnet, uma variação do Toyota iQ que ela vendeu só para ganhar pontos com os baixos índices de emissão.
O preço alto (R$ 153.000) e o motor pífio (1.3 de 87 cv) sumiram em 2013.
Em nome do filho
Primeira Ferrari a não ter motor V12, a Dino surgiu em 1968, batizada com o apelido do filho de Enzo, Alfredino.
Até 1976, era vendida nas versões V6 ou V8, mas nunca foi considerada uma Ferrari legítima, por isso não tinha o emblema do cavalinho rampante.
Leão anabolizado
Revelado no Salão de Paris de 2004, o show-car Peugeot 907 em nada lembra os carros da marca.
Homenagem aos 40 anos do fim do centro de design em La Garenne e abertura do novo em Vélizy, tinha um V12 6.0 de 500 cv: ia de 0 a 100 km/h em 3,7 s e atingia 360 km/h.
Vergonha da família
Por anos, a Cadillac era célebre por carrões e motores de até 16 cilindros, o que mudou no início de 1980 com a crise do petróleo.
Veio então o compacto (e fracassado) Cimarron, apenas um Monza que usava o logotipo da divisão de luxo da GM e um V6, no máximo.
Primo rico
A Volkswagen sempre esteve ligada a populares como o Fusca. Para elevar sua imagem, ela lançou em 2002 o Phaeton, que brigava com os mais caros sedãs da Mercedes, Audi e BMW.
Mas nem o luxo e o motor W12 adiantaram. Afinal, por que pagar uma fortuna por um mero VW?