Talvez você nem lembre disso, mas ainda existem SUV com câmbio manual à venda no Brasil – ainda que (quase) ninguém compre. E, dependendo do modelo, a participação é de apenas 0,36% do total de vendas, como é o caso do VW T-Cross.
Segundo dados da Mobiauto, o utilitário da Volkswagen emplacou 42.031 unidades com câmbio automático até setembro deste ano. Por outro lado, foram comercializados apenas 153 exemplares com pedal de embreagem (que nós já testamos).
No caso do Jeep Renegade, líder do segmento, a opção com câmbio manual saiu de linha há quinze meses, quando estrearam as lanternas com iluminação de led. Ainda assim, a versão emplacou 20 unidades neste ano, ou seja, 0,05% do total.
Por sua vez, o recém-lançado Chevrolet Tracker, as versões automáticas representam 99% do total de vendas (29.269 unidades, contra só 311 do câmbio manual). Vale dizer que a opção manual é R$ 8.400 mais barata que a automática de entrada.
Para Hyundai Creta e Nissan Kicks, o cenário não é tão catastrófico assim – considerando os rivais, é claro: as versões com pedal de embreagem representaram 3,3% (1.012 carros) e 5,9% (1.527), respectivamente, do total de vendas neste ano.
Entretanto, para os modelos mais baratos, como Caoa Chery Tiggo 2 e Renault Duster, essas configurações com câmbio manual ainda têm boa participação, com 33,1% (1.097 carros) do mix total para o primeiro e 31,2% (3.527 carros) para o segundo.
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