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Chevrolet Tracker 2021 é econômico. Só não espere chegar tão longe com ele

SUV compacto é o mais econômico do segmento na cidade e um dos mais na estrada, mas tanque minúsculo compromete sua autonomia perante rivais

Por Leonardo Felix
Atualizado em 18 mar 2020, 21h41 - Publicado em 18 mar 2020, 07h00
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  • (Divulgação/Chevrolet)

    Uma das grandes apostas da GM ao lançar a nova geração do Chevrolet Tracker é divulgar a eficiência dos motores 1.0 e 1.2 três-cilindros turbo que equipam as seis versões do SUV compacto.

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    Também pudera: segundo o Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, a configuração com motor de menor capacidade cúbica é a mais econômica do segmento rodando na cidade com gasolina no tanque.

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    Na estrada, os números tanto do Tracker 1.0 quanto do 1.2 são inferiores apenas aos do Honda HR-V 1.5 turbo, que custa pelo menos R$ 27.400 a mais (quando comparado ao novo Tracker Premier).

    Se o consumo é comedido, isso significa liberdade para rodar boas centenas de quilômetros com o novo Tracker sem precisar se preocupar em reabastecer, correto? Nem tanto assim.

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    Isso porque o tanque de combustível do novo Tracker suporta no máximo 44 litros, assim como os atuais Onix e Onis Plus. Trata-se da segunda menor capacidade do segmento, superando apenas os ínfimos 41 l do Nissan Kicks.

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    Motor 1.0 turbo do Tracker é o mesmo do Onix. Mesmo sem injeção direta, ele faz o SUV ser o mais econômico do segmento na cidade (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Isso compromete a autonomia do modelo, seja em uso urbano ou rodoviário.

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    Multiplicando consumo médio indicado pelo Inmetro, sempre usando o combustível derivado do petróleo como parâmetro, o novo Tracker 1.0 turbo automático conseguiria rodar cerca de 600 km na estrada e 515 na cidade até demandar um reabastecimento.

    Já o 1.2, também aliado a caixa com conversor de torque, registraria 594 e 493 km de autonomia, respectivamente.

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    Quando falamos em utilização na estrada, tais números ficam acima apenas do próprio Nissan Kicks, por questões óbvias, além dos beberrões Renault Duster e Captur (1.6 e 2.0).

    Já quando o cálculo é restrita às urbes, o Captur 1.6 chega mais longe que os dois Tracker, ao mesmo tempo em que Ford EcoSport 2.0 e Peugeot 2008 1.6 THP passam a ser superados.

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    Veja abaixo o ranking atualizado de autonomia dos principais SUVs compactos atuantes no mercado brasileiro – lembrando que todas as versões comparadas são automáticas:

    Modelo Consumo rodoviário (Gasolina) Consumo urbano (Gasolina) Capacidade do tanque (em litros) Autonomia rodoviária (em km) Autonomia  urbana (em km)
    Honda HR-V 1.5 turbo 14,6 11,4 51 744,6 581,4
    Peugeot 2008 1.6 THP 13,1 7,4 55 720,5 407
    Jeep Renegade 1.8 12 10 60 720 600
    Citroën C4 Cactus 1.6 13 10,4 55 715 572
    Peugeot 2008 1.6 13 10,7 55 715 588,5
    VW T-Cross 1.0 turbo 13,5 11 52 702 572
    Citroën C4 Cactus 1.6 THP 12,6 10,4 55 693 572
    VW T-Cross 1.4 turbo 13,2 11 52 686,4 572
    Caoa Chery Tiggo 5X 11,7 9,8 57 666,9 558,6
    Ford EcoSport 1.5 12,6 10,3 52 655,2 535,6
    Honda HR-V 1.8 12,3 11 51 627,3 561
    Hyundai Creta 2.0 11,4 10 55 627 550
    Ford EcoSport 2.0 12 8,8 52 624 457,6
    Hyundai Creta 1.6 11,3 10,1 55 621,5 555,5
    Chevrolet Tracker 1.0 turbo 13,7 11,7 44 602,8 514,8
    Chevrolet Tracker 1.2 13,5 11,2 44 594 492,8
    Renault Captur 1.6 11,7 10,5 50 585 525
    Nissan Kicks 13,7 11,4 41 561,7 467,4
    Renault Duster 1.6 11,1 7,8 50 555 390
    Renault Captur 2.0 10,8 8,8 50 540 440

    Após a publicação desta reportagem, a GM procurou a reportagem de QUATRO RODAS e solicitou a inclusão do seguinte posicionamento oficial a respeito:

    “Apesar de maior e mais equipado, o Novo Tracker está até 17% mais econômico. Como resultado do trabalho de desenvolvimento feito pelos engenheiros da GM, entendemos ter obtido a melhor relação entre performance, eficiência energética e autonomia. Temos o SUV mais econômico do segmento, reduzimos 114 Kg em relação à geração anterior e obtivemos autonomia próxima dos 600 Km, alinhado com a média do segmento.”

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    E você, leitor? Prefere um SUV mais econômico, mas com autonomia restrita, ou um mais beberrão, mas com o tanque mais generoso?

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