BMW i7 chega este mês ao Brasil com tela traseira de 31 polegadas
Versão escolhida tem autonomia de 479 km no ciclo nacional PBEV; Série 7 não terá versões a combustão no mercado brasileiro, ao menos por enquanto
A BMW confirmou para este mês de agosto a chegada do novo i7 ao Brasil. O elétrico será o único representante da nova geração do Série 7 por aqui, uma vez que as versões a combustão não deverão, ao menos por ora, ser vendidas no país. É uma estratégia inédita e diferente da concorrência no segmento. Os preços ainda não foram revelados.
De acordo com a marca, o sedã elétrico de luxo terá alcance projetado de 479 km, seguindo as normas PBEV, do Inmetro. Não há informações, porém, sobre qual conjunto mecânico equipará o i7 vendido no Brasil, mas a autonomia dá uma dica: poderá ser o intermediário, xDrive60.
Nesta configuração, o modelo tem dois motores elétricos (um em cada eixo, resultando na tração integral) que somam 544 cv de potência e 76 kgfm de torque. Segundo a BMW, esta versão vai de 0 a 100 km/h em rápidos 4,7 segundos.
Existem ainda outras duas versões do i7: eDrive50, com 455 cv e 0 a 100 km/h em 5,5 segundos, e a esportiva M70 xDrive, com 659 cv e uma aceleração até os 100 km/h em 3,7 segundos – número menor que o de um M3 Competition. A versão M70 dá ao i7 o título de carro elétrico mais potente da história da BMW, e é o mais próximo que um Série 7 já chegou de um hipotético M7.
Entre os destaques do sedã estão o acionamento elétrico da abertura das portas, a iluminação interior e os sistemas de entretenimento e controles internos. Os passageiros do banco traseiro podem controlar, entre outros, o ar-condicionado, o teto solar (que substitui as persianas por um sistema eletrônico que deixa o vidro fosco), as luzes e até a música reproduzida. Tudo é feito por telas de 5,5 polegadas instaladas nas portas traseiras.
Há também uma enorme tela de 31 polegadas, com resolução 8K e conectividade 5G, à disposição de quem estiver atrás. Quando recolhida, a tela superwide fica acima dos bancos dianteiros.