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Veja os carros e as marcas com os maiores aumentos de preços em 2021

Carros zero-km ficaram até 35% mais caros em 2021. Veja quais as marcas que mais subiram os preços e as que conseguiram conter os efeitos da crise

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Isadora Carvalho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 mar 2022, 13h53 - Publicado em 7 mar 2022, 10h15
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  • O preço do carro zero-km no Brasil disparou após o início da pandemia, em março de 2020, por diversos fatores. Da alta do dólar à escassez de matéria-prima para a produção – em especial a de semicondutores ou chips –, além da inflação brasileira em alta.

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    Os carros novos tiveram aumento de preços médio de 9% ao longo de 2021, mas a alta foi ainda maior para os dez carros mais vendidos do último ano. Para eles, a média do aumento dos preços foi de 25,4%. Por outro lado, houve fabricantes que conseguiram segurar mais os preços.

    A Kelley Blue Book Brasil (KBB), empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados, produziu o levantamento que apontou que o Hyundai Creta foi o modelo que mais “inflacionou” em 2021 entre os dez mais vendidos, uma vez que passou de R$ 90.497 em janeiro de 2021, em média, para R$ 122.151 em dezembro. É uma variação de 35%. Cabe ressaltar, porém, que o modelo trocou de geração e passou a oferecer motor, equipamentos e tecnologias mais avançados e inéditos.

    A mesma ressalva deve ser feita para Fiat Toro e Jeep Compass, pois ambos tiveram reestilizações mais marcantes no ano passado, quando trocaram de linha 2021 para 2022, sobretudo por conta da estreia do motor 1.3 GSE turbo. Tal fato deve ser levado em conta para analisar os 17,8% e 14,8% de aumento médio de valor, respectivamente, dos dois.

    Entre os carros do ranking que não tiveram alterações significativas, destacam-se os Fiat Strada e Mobi. A picape passou 2021 com longas filas de espera e chegou ao fim do ano 33,9% mais cara, com preço médio escalando dos R$ 76.986 para R$ 103.114. Já o compacto de entrada teve reajuste de 30,4% de janeiro a dezembro do ano passado. Seu preço médio subiu de R$ 43.633 para R$ 56.833.

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    Outro caso de aumento expressivo sem justificativa de mudança considerável no design ou mecânica é do Volkswagen Gol, que custava R$ 59.716 em janeiro e no fim do ano saía por R$ 74.263 – variação de 24,4%.

    Os carros que tiveram os maiores aumentos de preço em 2021:

    carros que ficaram mais caros em 2021
    (Arte/Quatro Rodas)

     

    Entre as marcas que mais reajustaram o preço dos carros, a Kia está no topo da lista, com um reajuste médio de 16,8%. Pudera, o preço inicial do seu carro de passeio mais vendido, o Sportage, passou dos R$ 134.990 para R$ 182.990 em um ano, um reajuste de 35,5%. Considerando apenas as importadoras, a Kia ficou bem à frente da Mercedes, com média de 11,6%, no segmento de alto luxo.

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    Entre as fabricantes instaladas no Brasil, a Volkswagen lidera, com um reajuste médio tão expressivo quanto o da Kia: 16,7%. Não é de surpreender que hoje o Virtus ocupa faixa de preços que antes cabia às versões com motor 1.4 TSI do Jetta: Virtus Highline terminou 2021 por R$ 123.690, 20,6% mais caro que janeiro de 2021, quando custava R$ 102.490.

    Toyota e Chevrolet vêm logo em seguida, com a Caoa Chery na cola. Seu modelo mais vendido, o Tiggo 5X TXS, começou 2021 custando R$ 115.890 e chegou ao fim do ano 21,6% mais caro, por R$ 140.990.

    Por outro lado, mesmo com a variação do dólar e todas as dificuldades logísticas, houve empresas que conseguiram segurar melhor os preços. A gama de modelos da BMW teve a menor alta, de 4,5%. Seus carros mais vendidos (Série 3, X1 e X3) são montados no Brasil com peças importadas. O 320i começou o ano a R$ 259.950 e terminou a R$ 279.950, aumento de 7,7%.

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    Na sequência estão Volvo e Ford. Um destaque é a Citroën, que passou o ano vendendo praticamente um único carro, o C4 Cactus, que é nacional. A estratégia de oferecer grandes descontos, além das três primeiras revisões grátis, obrigou a conter os preços, que aumentaram 7,2% em 2021. Por sinal, as vendas da marca cresceram 77% no ano.

    20 fabricantes com maiores reajustes em 2021

    1° – KIA 16,82%
    2° – VOLKSWAGEN 16,71%
    TOYOTA 15,07%
    4° – CHEVROLET 13,94%
    – CAOA CHERY 13,89%
    – NISSAN 13,68%
    – HYUNDAI 13,09%
    – RENAULT 12,41%
    – HONDA 12,24%
    10° – FIAT 12,18%
    11° – MERCEDES 11,60%
    12° – JEEP 11,01%
    13° – PEUGEOT 9,89%
    14° – MITSUBISHI 8,18%
    15° – AUDI 7,36%
    16° – CITROËN 7,20%
    17° – LAND ROVER 6,46%
    18° – FORD 5,12%
    19° – VOLVO 5,10%
    20° – BMW 4,55%

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