Para o brasileiro, tão importante quanto modelo e cor, quando ele vai escolher um carro, é se o veículo vai fazê-lo perder pouco ou muito dinheiro. E isso implica diretamente por quanto ele vai repassar o automóvel depois de usado.
Com a desvalorização como aspecto importante na decisão de compra, nada melhor do que ter uma referência nesse assunto.
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O Prêmio Melhor Revenda chega à segunda edição para referendar os modelos que mais se destacam quando o assunto é depreciação. Parceria da QUATRO RODAS com a Kelley Blue Book Brasil, empresa especializada na avaliação e pesquisa de preços de automóveis, a premiação tem como objetivo, ajudar o leitor na hora de comprar o veículo, além de prestigiar os carros que mais preservam o investimento do proprietário.
O Prêmio Melhor Revenda 2021 avaliou o preço de 141 modelos em 22 categorias entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021. Foram considerados somente carros ano/modelo 2020/2020 até R$ 500 mil (com exceção às categorias Elétricos e Híbridos).
E apenas os veículos que completaram 12 meses de mercado nesse período, e sem mudanças de geração ou reestilizações marcantes – fatores que influenciam diretamente na depreciação. Carros que saíram de linha também ficaram de fora.
Ou seja, modelos que estrearam no ano passado, como Volkswagen Nivus, Ford Territory e Caoa Chery Tiggo 8 não foram considerados. Assim como Chevrolet Tracker, Nissan Versa e Fiat Strada, que trocaram de geração.
Justamente por este critério, o prêmio deste ano não terá o grupo Picape Compacta. Entre as exigências, cada categoria deve ter, no mínimo, três concorrentes. Ao mesmo tempo, uma das novidades é que os SUVs compactos passam a ter duas categorias, devido à diversificação e à diferença de faixa de preços dentro do segmento.
O Prêmio Melhor Revenda considera a variação de preço dos modelos em um período de um ano. A KBB calcula o valor residual do veículo, isto é, o quanto custava em uma data específica no passado e o quanto o mesmo carro custa exatamente 12 meses depois.
Neste caso, a empresa considerou o preço público sugerido pelas montadoras em janeiro de 2020 e comparou com os valores médios pagos por lojistas por aquele mesmo modelo em janeiro de 2021.
A pesquisa é baseada em aproximadamente 1 milhão de dados mensais coletados e apurados pela KBB Brasil. Os percentuais de desvalorização foram obtidos pelas médias aritméticas das depreciações verificadas pelos modelos em todas as suas versões disponíveis no período de um ano.
Em resumo: pega-se o resultado da soma das depreciações de cada configuração da linha do modelo e se divide pelo número de versões. A premiação leva em consideração o preço pago pelos lojistas, uma vez que são as agências que absorvem a maior parte da oferta dos particulares e que refletem melhor a realidade do que propriamente as transações feitas só entre particulares.
O cálculo já leva em conta os critérios de negociação mais objetivos, sistemáticos e regulares que são adotados pelos lojistas. Ou seja, todos os modelos pesquisados usam a mesma base de referência.
Desta forma, o Prêmio Melhor Revenda 2021 traz os seus 22 vencedores. Nesta edição, houve uma diversificação de marcas vitoriosas – 15, contra 10 do ano passado – e menor concentração de montadoras entre as premiadas. Toyota e Fiat levaram três categorias, seguidas de BMW, Honda e VW, com duas, cada uma.
Confira o resultado de todas as categorias:
- Melhor Revenda: hatches compactos e médios usados mais valorizados em 2021
- Melhor Revenda: sedãs compactos e médios usados mais valorizados de 2021
- Melhor Revenda: as picapes médias e compactas mais valorizadas em 2021
- Melhor Revenda: SUVs, peruas e monovolumes mais valorizados em 2021
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