Vídeo: Renault Captur 1.3 turbo anda muito bem, mas peca no acabamento
Linha 2022 ganhou alterações visuais e de equipamentos, além de adotar o eficiente motor 1.3 TCe, turboflex de até 170 cv
A linha 2022 do Renault Captur chega ao mercado brasileiro com uma aguardada novidade: finalmente ele passa a ter motorização turbo, a mesma que já equipa modelos da Mercedes-Benz. Mais do que isso, o SUV também passou por uma leve mudança visual e ganhou novos equipamentos.
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O SUV renovado já está à venda com preços que vão de R$ 124.490 a R$ 138.490, como é o caso da versão topo de linha Iconic, testada por QUATRO RODAS. Será que atualizações darão mais fôlego às vendas do Captur? Assista ao vídeo para conhecer todos os detalhes do novo Captur 2022.
Por fora, as alterações visuais foram discretas e ficam concentradas na dianteira. Para-choque e grade são completamente novos, mas o farol só muda na versão mais cara, que adota iluminação em LED e um novo arranjo interno. Nas demais, as peças são as mesmas do modelo antigo.
De lado, as rodas também são novas – ou quase isso, já que são emprestadas do “irmão” menor, o Duster. A parte com menos alterações é a traseira, que adiciona apenas o logo TCe na parte inferior direita da tampa do porta-malas para identificar a presença do motor turbinado.
Entrando no Captur, a percepção de refinamento mudou. Ele ganhou novos acabamentos, como um material emborrachado na parte superior do painel, e apliques com aparência de aço escovado e porções em preto brilhante.
Apesar disso, ainda não dá para dizer que o modelo é um exemplo de bom acabamento, já que as melhorias convivem com grandes erros do modelo anterior, como plásticos de baixa qualidade que mostram muita simplicidade. Os encaixes também não são os melhores e há rebarbas plásticas em vários pontos da cabine. O desenho do painel também é um problema, já que permanece defasado em relação ao Duster.
O modelo também escorrega quando o assunto é equipamentos. Ele tem central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, piloto automático, faróis full LED automáticos, sistema com 4 câmeras ao redor do veículo, controles de estabilidade e tração e sensores de ponto cego. Porém, fica devendo assistentes de condução como frenagem automática, alerta de colisão e um quadro de instrumentos com tela colorida.
Porém, a nova motorização dá um show. O motor 1.3 turbo flex, desenvolvido pela aliança Renault-Nissan-Mitsubishi em parceria com a Daimler (dona da Mercedes-Benz), aparece pela primeira vez como bicombustível. Por isso, no Captur, ele é mais potente do que nos modelos da marca alemã, entregando até 170 cv com etanol e 162 cv com gasolina. O torque é sempre de 27,5 kgfm.
O modelo tem acelerações rápidas e sem patinagens, apesar do novo câmbio CVT, que adota sistemas que priorizam o desempenho em acelerações e o baixo giro em velocidades de cruzeiro. Em nossos testes, feitos com gasolina, o SUV foi de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos, ou seja, 0,1 segundo mais rápido do que o Sandero R.S.
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