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Teste de pista: o brilho próprio do Hyundai Elantra

Além de enfrentar os outros sedãs médios, o novo Elantra chega ao mercado tendo de encarar a onda de lançamentos no segmento de SUVs na sua estreia

Por Paulo Campo Grande Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 set 2018, 22h49 - Publicado em 31 jan 2017, 16h29
Sedã ganhou nova grade e linhas mais suaves
Sedã ganhou nova grade e linhas mais suaves (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Os SUVs são a bola da vez em nosso mercado. Uma prova disso foi dada pela marca Hyundai, no Salão do Automóvel deste ano. A fábrica fez três lançamentos, dois SUVs (Creta e New Tucson) e um sedã (Elantra), exibindo os SUVs com destaque e deixando o sedã em um canto do estande.

De presença discreta no Brasil, o Elantra vende muito bem lá fora: no ranking mundial de 2016, ele foi nada menos que o quarto modelo mais vendido. Para quem não viu ou não prestou a devida atenção à nova geração do sedã apresentado no Salão, aqui vai uma segunda oportunidade.

Inteiramente novo, o Elantra evoluiu bastante em relação a seu antecessor. Começando pelo design. Na dianteira, a grade trapezoidal foi redesenhada e o para-choque ganhou leds posicionados verticalmente nas extremidades. Na lateral, as linhas de cintura e de teto ficaram mais suaves. Na traseira, as lanternas tornaram-se mais elegantes e modernas.

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Vendido em três versões, ele é sempre automático
Vendido em três versões, ele é sempre automático (Christian Castanho)

Na cabine, o painel também é inédito. A Hyundai abandonou o formato em V, que está caindo em desuso em toda sua linha, em favor de um estilo horizontal mais clássico.

O painel ganhou visual clássico e elegante
O painel ganhou visual clássico e elegante (Christian Castanho)

A evolução explícita das formas veio acompanhada de mudanças no conteúdo, mais difíceis de serem percebidas. Segundo a fábrica, sua estrutura foi refeita com a aplicação intensiva de aços de alta resistência, o que melhorou não só a segurança como também a dirigibilidade, uma vez que o aumento da rigidez colabora com o trabalho da suspensão. O motorista pode não ver esse aço, mas sente o bom comportamento no volante. No uso diário, o Elantra se mostra um sedã estável e obediente.

Estrutura ficou mais rígida
Estrutura ficou mais rígida (Christian Castanho)

O Elantra 2017 chega em três versões de acabamento e equipamentos, mas sempre com câmbio automático de seis marchas: Base (R$ 84.990) e Top (R$ 114.990).

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Desde a básica, ele vem com ar-condicionado, piloto automático, sistema de som simples e trio elétrico. E na versão Top, mostrada aqui, o pacote de equipamentos conta com ar bizona, botão de partida, abertura do porta- malas por aproximação, bancos com revestimento parcial de couro, multimídia com GPS e câmera de ré, sensores de estacionamento, airbags laterais e de cortina, banco do motorista com ajustes elétricos, sensor de chuva e luzes de posição led.

Partida não necessita de chave na versão intermediária
Partida não necessita de chave na versão intermediária (Christian Castanho)

E ainda com detector de pontos cegos, faróis de xenônio com controle antiofuscamento, teto solar, airbag de joelhos, ESP e seletor de modos de condução (Eco, Normal e Sport), que ajusta as respostas de motor, transmissão e direção (faltou a suspensão).

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Banco do motorista traz ajustes elétricos
Banco do motorista traz ajustes elétricos (Christian Castanho)
Atrás há 12 mm a mais de largura
Espaço aumentou 7 mm na altura da dianteira e 12 mm na largura da traseira (Christian Castanho)

O motor é o mesmo 2.0 16V, com 167 cv (etanol). Na nossa pista de testes, sempre com gasolina, o Elantra apresentou um bom desempenho, com 10,9 segundos no 0 a 100 km/h e 5,9 segundos na retomada de 60 a 100 km/h, pouco pior que o Corolla 2.0 (10,2/5,5 segundos) e Civic 2.0 (10,5/5,6 segundos).

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Mas o mais interessante foi o consumo. Com gasolina, o sedã ficou com 11,5 km/l na cidade e 15,5 km/l na estrada, contra 11,5/15,6 km/l do Corolla e 12,6/15,4 km/l do Civic.

Motor 2.0 flex gera 167 cv com etanol
Motor 2.0 flex gera 167 cv com etanol (Christian Castanho)

O novo Elantra tem brilho próprio e, mesmo importado da Coreia, chega com preços competitivos para brigar com os sedãs nacionais. Sua vida não será fácil, diante de rivais com nomes de peso, como o Corolla 2.0 (R$ 104.850), Civic 2.0 (R$ 98.400) e Cruze 1.4 turbo (R$ 93.990), que são os líderes do segmento. Mas pode ficar ainda mais difícil se a fábrica concentrar sua atenção nos SUVs.

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Veredicto

Ele não tem o mesmo histórico de vendas dos rivais japoneses, mas chega com preços competitivos e atributos para agradar ao comprador de sedãs médios.

Porta-malas conta com 407 litros de capacidade
Porta-malas conta com 407 litros de capacidade (Christian Castanho)

Teste de pista (com gasolina)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,9 s
  • Aceleração de 0 a 1.000 m: 31,8 s – 170,1 km/h
  • Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 4,5 s
  • Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 5,9 s
  • Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 7,3 s
  • Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 15,9 / 27 / 63,9 m
  • Consumo urbano: 11,5 km/l
  • Consumo rodoviário: 15,5 km/l

Ficha técnica – Hyundai Elantra Top

  • Preço: R$ 114.990
  • Motor: flex, diant., transv., 4 cil., 1.999 cm3, 16V, DOHC, CVVT, 167/157 cv a 6.200 rpm, 20,6/19,2 mkgf a 4.700 rpm
    Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
  • Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
  • Freios: discos ventilados (diant.) / discos sólidos (tras.)
  • Direção: elétrica
  • Rodas e pneus: 205/60 R16
  • Dimensões: comprimento, 457 cm; largura, 180 cm; altura, 146,5 cm; entre-eixos, 270 cm; peso (aproximado), 1.380 kg; tanque, 56 l; porta-malas, 407 l (estimado)
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