Longa Duração: rede cobra revisão do Kicks, mas não executa
Autorizada Nissan cobra por peças não trocadas e ainda se nega a corrigir a falha. Resultado: manutenção do Kicks teve de ser refeita
Por Péricles Malheiros
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Atualizado em 20 mar 2017, 14h53 - Publicado em 6 mar 2017, 19h16
Negligenciar a manutenção, deixando de realizar as revisões, implicam a perda da garantia de qualquer automóvel. Com o NissanKicks, claro, não é diferente.
Mas foi esse o risco que corremos ao fazer a revisão de 20.000 km na concessionária Oriente, de Varginha (MG). A parada programada saiu pelos sugeridos R$ 579, além de outros R$ 90 cobrados por alinhamento, balanceamento e rodízio.
Em São Paulo, nossa inspeção pós-revisão detectou que, apesar de terem sido cobrados, os filtros de cabine e de ar do motor permaneciam com a nossa marcação antifraude. Ou seja, não haviam sido substituídos.
“O cárter e o filtro de óleo estavam sujos de lubrificante, o filtro de combustível estava mal fixado e o rodízio de pneus executado com erro de posicionamento. Duvido que esse seja o padrão que a Nissan, ou qualquer outra marca, espera ao treinar a sua rede”, diz Fabio Fukuda, consultor de QUATRO RODAS.
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Sempre preservando a informação de que o SUV pertence à revista e alegando que a área de controle de frota tinha provas de que a manutenção não tinha sido feita a contento, sugerimos à técnica da Oriente uma consulta em seu sistema para descobrir um eventual erro na emissão da nota fiscal. “Não preciso fazer essa consulta. Tenho certeza de que entregamos tudo o que foi cobrado”, disse.
Diante da dispensa da oportunidade de reparar a manutenção falha, esquecemos a Oriente e fomos até a Carrera, em São Paulo. Lá, todos os serviços da revisão de 20.000 km foram refeitos. Ao ver que o livreto de garantia já tinha o carimbo da Oriente, o técnico da Carrera nos alertou: “A segunda revisão já foi feita”.
Explicamos o ocorrido e, como cortesia, deixamos de pagar a mão de obra. As peças saíram por R$ 371, mas a conta foi engordada pelos R$ 67 de uma lâmpada do farol de neblina (que havia queimado) e pelos R$ 160 dos serviços de alinhamento.
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De volta à ativa, o Kicks acompanhou o Fabio Fukuda nas férias de fim de ano. “Gostei do Kicks. Bancos confortáveis, ar-condicionado eficiente e freio equilibrado são os destaques positivos”, disse o nosso consultor, após uma semana com o SUV.
Nissan Kicks – 21.279 km
Consumo
No mês: 8,3 km/l com 17,3% de rodagem na cidade
Desde out/16: 8,2 km/l com 22,5% de rodagem na cidade
Combustível: etanol
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Gastos no mês
Combustível: R$ 1.932
Revisão: R$ 950
Alinhamento: R$ 250
Lâmpada: R$ 67
Ficha técnica
Versão: SL 1.6 16V
Motor: 4 cil., diant., transv., 1.598 cm3, 16V, flex, 114 cv a 5.600 rpm, 15,5 mkgf a 4.000 rpm
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No Japão, usava os nomes Forte e Strada, enquanto o resto do mundo conhecia essa picape como Mitsubishi L200. Foi com essa identidade que ela chegou ao Brasil, em 1992. O que ninguém poderia imaginar é que o nome Triton, que surgiu para identificar a quarta geração, em 2006, se tornaria mais forte. Prazer, esta é a nova Mitsubishi Triton.
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