Longa Duração: erro na correção das pastilhas de freio do Cruze
Esta é a terceira vez que as pastilhas do Cruze dão o que falar. Descobrimos que o serviço aplicado em nosso carro foi bem diferente do recomendado pela GM
Em janeiro, descobrimos que a GM enviara um boletim técnico de serviço para suas concessionárias. O documento instruía a rede a como aplicar um desbaste das pastilhas de freio dianteiras, para eliminar um assovio agudo nas frenagens.
Na revisão dos 20.000 km, o consultor da autorizada Spassus disse: “O meu sistema indica que este carro já recebeu a correção das pastilhas na concessionária Palazzo”. Concluímos, então, que o nosso Cruze recebera o serviço antes de passar para nossas mãos, ainda no pátio.
No fim das contas, o que tínhamos era um Cruze com as pastilhas trabalhadas, mas ainda ruidosas. Partimos para a investigação. Convocamos um outro Cruze LTZ, retiramos as pastilhas e comparamos com as do Cruze de Longa Duração.
Com o comunicado técnico e os componentes em mãos, nosso consultor técnico, Fabio Fukuda, disse: “Está muito claro que o serviço aplicado pela Palazzo não seguiu as recomendações do boletim. Por outro lado, as do Cruze padrão confirmaram a impressão que tive ao ler o documento da GM: tiveram uma sensível diminuição da área de atrito”.
Consultada, a marca reiterou que “a solução implementada mantém inalterada a performance de frenagem e a durabilidade do conjunto”.
O fato também acendeu uma luz de alerta: teremos de checar o desgaste das pastilhas com mais regularidade para garantir se elas chegarão mesmo até os 40.000 km.
Chevrolet Cruze – 25.822 km
Consumo
- No mês: 8,6 km/l com 17,9% de rodagem na cidade
- Desde out/16: 8,4 km/l com 18% de rodagem na cidade
- Combustível: etanol
Gastos no mês
- Combustível: R$ 1.920
Ficha técnica
- Versão: LTZ 1.4T
- Motor: 4 cil., diant., transv., 1.399 cm3, 16V, flex, 153/150 cv a 5.200/5.600 rpm, 25,5/24 mkgf a 2.000/2.100 rpm
- Câmbio: aut., 6 marchas