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Jeep Renegade

Marca que inventou o jipe quer expandir a rede, levar o diesel aos SUVs e superar as vendas do Ford EcoSport. Será que dá?

Por Ulisses Cavalcante
Atualizado em 8 nov 2016, 17h37 - Publicado em 8 jan 2015, 16h39
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O Renegade é o lançamento mais importante de 2015. Talvez a concorrência não concorde com a afirmação, mas o modelo é a maior aposta que a Jeep já fez. Não por menos, o grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) inaugurou a fábrica de Goiana, em Pernambuco, com a marca estampada na fachada – trata-se da primeira planta da empresa fora dos Estados Unidos. E, entre os novos SUVs, o jipinho é o único com credenciais para enfrentar terrenos acidentados. Também é o dono da maior gama de versões. Com duas ofertas de motor (1.8 flex e 2.0 diesel), três tipos de transmissão (manual, automática de seis ou nove marchas) e duas opções de tração (4×2 e 4×4), nenhum outro atenderá um espectro tão amplo de interessados.

As metas da Jeep são ousadas. De acordo com o diretor geral da marca, Sérgio Ferreira, 200 concessionárias serão abertas até o fim do ano que vem. Tanto os pontos de venda como a fábrica terão muito trabalho: a Jeep pretende superar as vendas do EcoSport e assumir a liderança do segmento. Isso significa que será necessário comercializar mais de 4 500 unidades por mês. Em 2014, até outubro, 45 100 Eco haviam sido vendidos.

Por enquanto, a Jeep ainda não cedeu o modelo para avaliações dinâmicas. Mas já foi possível explorar o interior da cabine e sob o capô. A unidade fotografada é a mais cara da gama, a Trailhawk diesel (as outras versões se chamam Sport e Longitude). Mas só essa opção de motor virá com transmissão automática de nove marchas, fornecida pela alemã ZF. A caixa conta com reduzida, para uso off-road, e um programa eletrônico de comando do sistema de tração. Os pneus são de uso misto (Pirelli Scorpion ATR), na medida 215/60 R17. Com esses atributos, a Jeep quer atrair jipeiros tradicionais e aventureiros que não se sentiam seduzidos pelos SUVs tradicionais.

Mas quem não pretende escapar de ambientes urbanos também será contemplado. As três versões podem ser equipadas com o propulsor 1.8 E.torQ bicombustível (132/130 cv) e tração 4×2, apenas na dianteira. Essa motorização poderá vir acoplada ao câmbio manual de cinco marchas ou ao automático de seis. A própria Jeep espera que mais da metade das vendas estejam concentradas em versões 4×2, um indício de que o comprador de SUV sai pouco do asfalto. E, mesmo nos momentos de lazer, não precisa de tração nas quatro rodas – ainda que faça questão de um veículo com essa configuração no momento da compra.

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Durante a sessão de fotos desta reportagem, o motor 2.0 turbo de 170 cv de potência e 35,7 mkgf de torque causou boa impressão. Do lado de fora do veículo, o som é discreto, sem vibrações excessivas – não lembra um diesel tradicional.

A bordo do Jeep, a primeira impressão positiva é a amplitude da cabine. A carroceria elevada e o for mato quadradão fazem com que os cinco ocupantes tenham ao menos um palmo de distância entre a cabeça e o teto (desde que não tenha o teto solar). Mesmo a área no assento traseiro agrada. O nível de acabamento também merece destaque, e é digno de comparação com os membros maiores da família, como o Cherokee. A versão Trailhawk conta com câmera de ré de alta resolução associada a um alerta sonoro e ar-condicionado digital. Na traseira, uma tomada de 230 V permite a utilização de pequenos aparelhos elétricos domésticos. Contudo, o teto removível de dois painéis será opcional.

Um executivo da empresa afirmou que todas as versões, incluindo a Sport (básica), terão freio de

estacionamento elétrico e controle de estabilidade. Os preços devem partir de R$ 70 000, valor suficiente para bater de frente com o EcoSport Freestyle (R$ 67 840). Com o Renegade, a Jeep quer ganhar volume de vendas. Nem que, para isso, seja necessário fincar raízes no asfalto da cidade.

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VEREDICTO

O Renegade tem chances de se tornar um desejo de consumo. E, por causa da ampla gama de versões, agradar a públicos distintos. Boa sorte, EcoSport.

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