Testes

Depois das obrigações, o lazer

Por Péricles Malheiros
Atualizado em 26 dez 2016, 16h57 - Publicado em 26 fev 2015, 10h00

Por Péricles Malheiros

6659 km

Foi uma viagem cuidadosamente programada. Antes de sair de folga, a picape da frota cumpriu suas obrigações: rodou 1 000 km em trechos urbanos e rodoviários e encarou nosso campo de provas. Feito o primeiro teste, a picape estava pronta para uma semana de descanso. Não dela própria, mas
do revisor de texto da QUATRO RODAS, Renato Bacci, e sua família.

Antes da viagem rumo ao Litoral Norte de São Paulo, a S10 deu uma passada na Carrera, a mesma concessionária onde foi comprada. Lá, recebeu dois acessórios: protetor de caçamba e capota marítima, ao custo de R$ 1 900. “Sem esses itens, minha viagem seria impossível. Não haveria espaço para cinco pessoas mais bagagem dentro da cabine. E o isolamento da capota é ótimo, não entrou uma gota d’água sequer”, disse Bacci. Depois de encarar uma estrada de terra de 2,5 km bastante castigada pelas chuvas, ele fez novo elogio: “Engatei a tração 4×4 e a reduzida só para sentir a diferença de comportamento, pois ela encarou a buraqueira e as poças sem fraquejar mesmo em 4×2. Em 4×4, ela mal destracionava e, em reduzida, passava a impressão de que subiria até um morro coberto de lama”.

A rodagem no último mês teve dois pontos negativos destacados pelos dez motoristas que se revezaram no comando da picape: o consumo elevado de etanol (em alguns momentos, abaixo de 5 km/l na cidade) e o tapete que se enrola nos pedais. Sobre este, tomamos uma providência: compramos um kit da linha de acessórios oficiais que, diferentemente dos que foram dados como cortesia pela Carrera, tem sistema de travas. Pagamos R$ 170, mas nossa cotação revelou que os preços variam mais de 100% entre as concessionárias. E, convenhamos: se já não fazia sentido a ausência de capota marítima e protetor de caçamba em uma versão topo de linha, o que dizer de um simples jogo de tapetes?

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