49921 km
Nosso Agile rodou apenas 1437 km nesse último mês. O tiro curto, no entanto, foi suficiente para levar o hatch até sua última revisão (dos 50 000 km) antes do desmonte. A parada dessa vez foi na concessionária Adara, de Campinas, no interior de São Paulo, com o hodômetro registrando exatos 49779 km – há uma tolerância de 500 km para mais ou para menos.
O primeiro orçamento, como de praxe, foi motivo de espanto: 2 768 reais. Constava, além da revisão em si – pela qual a Chevrolet recomenda o preço de 788 reais –, troca do kit de embreagem, limpeza do sistema de ar-condicionado com troca do filtro, alinhamento, balanceamento e rodízio e troca das correias dentada e do alternador. Indagamos o consultor que nos atendeu sobre a real necessidade dos serviços recomendados. “Sugerimos a troca da embreagem como tentativa de resolver a trepidação nas arrancadas. Mas não há como garantir que o problema sumirá, pois um volante de motor empenado apresenta as mesmas características de uma embreagem desgastada”, disse.
Diante de tal indefinição, não autorizamos o serviço. O próprio consultor passou a “enxugar” o orçamento: “O filtro do ar precisa ser trocado mesmo, mas você pode dispensar o serviço de higienização”. No fim das contas, autorizamos três serviços extras: alinhamento, balanceamento e rodízio (seguindo recomendação do manual), troca do filtro do ar-condicionado e substituição da correia dentada. O conjunto de serviços previsto na revisão dos 50 000 km, divulgado no site da fábrica, indica apenas a verificação da correia, mas a explicação do consultor foi convincente: “É uma troca preventiva. Seria muito arriscado esperar por sinais visíveis de desgaste para providenciar a substituição”. Uma correia dentada partida pode significar gastos elevados, pois há o risco de empenamento das válvulas.
No fim, pagamos os 788 reais indicados pela GM mais 539 reais pelos demais serviços, totalizando 1 327 reais.
Consumo:
No mês (79,1% na cidade): Álcool – 6,3 km/l
Desde mar/10 (33,1% na cidade): Álcool – 8 km/l
Teclas pequenas dificultam o acionamento da buzina em situações de emergência (esq.). Piloto automático: botões na alavanca são duros e provocam acionamento acidental do farol alto (dir.).