Chevrolet: Tracker x Cruze
Neste duelo, o sedã é mais bem equipado e acabado que o SUV. E ainda custa menos
A dupla da Chevrolet é a dona das maiores diferenças para o bolso do proprietário, com vantagem para o Cruze. Além de ser mais caro na aquisição, o Tracker gasta mais: 65% a mais na compra dos pneus, 58% no seguro e 28% nas revisões. Uma razão para isso é o fato de o Tracker vir importado do México enquanto o Cruze é produzido no Brasil. Mas existe também uma explicação no posicionamento dos veículos.
O Cruze é oferecido em duas versões, LT e LTZ, e o Tracker chega apenas na versão topo de linha LTZ. A Chevrolet prometeu trazer uma configuração mais simples, mas isso não aconteceu. Em função desses valores majorados, o SUV fica em desvantagem diante do sedã. E sua situação piora ainda mais quando se comparam as listas de itens de série, porque o Cruze é mais bem equipado.
Sua lista de itens de série tem seis airbags, ar-condicionado digital, partida sem chave, sensor de chuva, bancos de couro (revestimento parcial) e direção com assistência elétrica. Já a relação do Tracker traz dois airbags, arcondicionado analógico, imitação de couro nos bancos e direção hidráulica. No acabamento, os dois contam com materiais de boa qualidade e de duas cores. Mas o Cruze caminha um pouco mais, com apliques cor de alumínio e preto brilhante no console e frisos cromados ao redor dos instrumentos. No fim da avaliação, esta dupla endossou o resultado do comparativo, que dá o status de melhor compra aos sedãs.
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