Novo Honda WR-V já roda em testes no Brasil e será híbrido flex
SUV será produzido no Brasil e deve fazer a estreia da nova mecânica e:HEV flex com motor 1.5 junto de outros dois elétricos
O Honda WR-V saiu do nosso mercado, mas não das nossas linhas de produção, já que continuou sendo fabricado aqui para ser vendido em mercados vizinhos. Mas o SUV retornará em 2025 completamente renovado – e suas unidades de testes já estão rodando pelo Brasil.
Atualmente, dois WR-V são vendidos no mundo. O que temos aqui é o modelo que deriva do Elevate, maior e que foi apresentado pela Honda em 2023. Ele mede 4,31 m de comprimento; 1,79 m de largura; 1,65 m de altura; e 2,65 m entre eixos, sendo maior que o WR-V que nos deixou em 2021.
Visualmente, eles também se diferem muito. Esse novo tem um visual bem mais atual e que deve ser mais bem aceito que o do antigo WR-V. No geral, as linhas do SUV ficaram mais quadradas, principalmente na dianteira, que ganhou novos faróis afilados. A grade agora está mais quadrada, mas segue pequena, como podemos ver nas fotos enviadas à QUATRO RODAS pelo leitor Ragner Medeiros, diretamente de Palmas, Tocantins.
Veja galeria de imagens:
Embora a camuflagem esteja bem pesada, sabemos que o WR-V terá lanternas integradas (mas mesmo que as luzes não cruzem toda a tampa traseira) e bem mais elegantes que as antigas. Como em outros Honda, o para-choque é recuado e deixa vulnerável a tampa do porta-malas.
Mas a maior diferença estará no conjunto mecânico. As versões mais básicas usarão o mesmo motor 1.5 aspirado de 126 cv e 15,8 kgfm e câmbio CVT da linha City, com quem divide plataforma e dividirá a linha de produção em Itirapina, no interior de São Paulo. Enquanto isso, as topo de linha vão estrear o conjunto e:HEV flex. O leitor, por sinal, indicou que viu a unidade flagrada ser abastecida com etanol em um posto.
Esse conjunto híbrido é um dos motivos da Honda ter investido R$ 4 bilhões no Brasil. Ele se baseia em um conjunto asiático que une o motor 1.5 a gasolina aspirado trabalhando com o ciclo Atkinson – que privilegia eficiência – de 98 cv e 12,9 kgfm a outros dois motores elétricos integrados ao motor e ao câmbio, que geram 108 cv e 25,8 kgfm.
É possível que no Brasil os números de potência e torque sejam diferentes, afinal, ele será adaptado para utilizar etanol.
O motor a combustão, assim como ocorre no Civic Hybrid, tem como principal função fornecer energia para os dois motores elétricos. O sistema também recarrega com o freio regenerativo e a energia fica armazenada em uma bateria montada na parte traseira.
Já por dentro, é provável que ele use um acabamento muito próximo ao dos City sedã e hatch, trazendo itens como quadro de instrumentos digital com tela de 7 polegadas e central multimídia com 10,25 polegadas, ar-condicionado automático e o pacote de segurança Honda Sensing, com frenagem de emergência e piloto automático adaptativo. Mas é possível que ele tenha itens a mais, como o carregador de celular por indução.