Novo Citroën C3 tem central multimídia maior (e melhor) que C4 Cactus
Nova geração do Citroën C3 chega às lojas até junho com motores 1.0 e 1.6, mas nem todas são tão equipadas
Falta pouco para o novo Citroën C3 ser lançado no Brasil. A previsão é para o início de junho, mas o compacto já roda pelo Brasil sem qualquer disfarce ou camuflagem. Não há, porém, muito o que esconder do visual, pelo menos das versões mais caras.
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O leitor Rafael Moreira encontrou o novo C3 em Juiz de Fora (MG) em uma versão intermediária, possivelmente a Feel Pack AT. Esta seria a versão mais barata com motor 1.6 16V (120 cv e 15,6 kgfm) e câmbio automático de seis marchas – com trocas sequenciais apenas na alavanca.
Pelas fotos, nota-se que o acabamento é simples e tenta ser disfarçado pela faixa central na cor azul. O quadro de instrumentos com velocímetro digital aparenta ter visor menor que o da versão indiana e o volante tem botões apenas para o som. Se tiver piloto automático, é por uma haste que não aparece na foto.
Não há botões na região do console central, além do acionamento do pisca alerta. O modo Eco e a trava dos vidros elétricos traseiros são acionados à esquerda do volante. Os botões de acionamento dos vidros traseiros, porém, ficam no console central atrás da alavanca do freio de mão.
A central multimídia aparenta ter aproximadamente 10 polegadas. É maior que a tela disponível para o Citroën C4 Cactus e para os Peugeot 208 e 2008, e ainda tem conectividade sem fio para iPhone e aparelhos Android. Mas não tem qualquer comando físico, seja para menu, mudança de faixa ou volume.
Esta versão ainda tem rodas de aço aro 15 com calotas e dispensa os chamados airbumps, placas plásticas colocadas na base das portas dando continuidade às molduras das caixas de roda. As versões mais caras, como a First Edition, ainda terão rodas de liga leve diamantadas, teto em cor contrastante e apliques brancos ao redor dos faróis de neblina.
Já o Citroën C3 Live – provável versão de entrada –, será equipado com o motor 1.0 6V Firefly de 75 cv e 10,7 kgfm usado no Argo, Mobi e, em breve, no Cronos. Essa versão de entrada teria conteúdo limitado e nem mesmo faróis de neblina e os vidros elétricos traseiros estariam entre os itens de série.
De acordo com Rafael Moreira, a primeira impressão é de que o Citroën C3 é um Renault Kwid em escala ligeiramente maior e muito mais alto, a ponto de se assemelhar à altura de um Jeep Renegade.