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Volkswagen suspende produção de Jetta e Tiguan no México

Ambos os modelos são importados da unidade mexicana para o Brasil. Paralisação acontece pela falta de chips semicondutores.

Por Guilherme Fontana SEGUIR SEGUINDO
29 abr 2021, 09h40

Jetta GLI (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A Volkswagen anunciou que suspenderá as atividades produtivas em sua fábrica de Puebla, no México, devido à escassez de semicondutores. A decisão impactará a produção de Jetta e Tiguan. Ambos os modelos chegam ao Brasil importados da unidade mexicana.

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De acordo com a fabricante, a linha do sedã ficará parada entre os dias 3 e 19 de maio, enquanto a do SUV deixará de operar entre 6 e 16 de maio. A produção do Taos, iniciada em fevereiro para o mercado norte-americano, não será afetada. A expectativa é de que o fornecimento dos chips continuem em ritmo reduzido nos próximos meses.

Além da pandemia da Covid-19, que deu novas prioridades aos fornecedores de chips (como a indústria de eletrônicos), a Volkswagen diz que nevascas que aconteceram no Texas, nos Estados Unidos, agravaram a escassez dos componentes. Isso porque as empresas precisaram suspender ou reduzir a produção. A falta dos semicondutores também têm causado paralisações em fábricas brasileiras.

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VW Tiguan — Volkswagen Tiguan (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No Brasil, Jetta e Tiguan só 2.0 TSI

Há alguns meses, Jetta e Tiguan deixaram de oferecer as versões de entrada equipadas com o motor 1.4 TSI de 150 cv, e agora só chegam às lojas brasileiras com motorização 2.0 turbo. São 230 cv no sedã e 220 cv no SUV.

No caso do Tiguan, o principal motivo para a descontinuação do motor menor pode ser a chegada do Taos ao Brasil, prevista para maio. Menor do que o Tiguan, o Taos será equipado com o mesmo motor 1.4 turbo e poderia gerar um conflito interno com o “irmão”. Por isso, o Tiguan segue apenas com a opção mais potente para se manter um degrau acima.

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