Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mega Black: Quatro Rodas com preço absurdo

Renault e Nissan aproveitam mudanças de CEOs para tentar reaquecer o casamento

Atualmente, poucos projetos são compartilhados entre as marcas, como a plataforma CMF-B, utilizada por Clio e Kicks

Por Renan Rodrigues
24 nov 2025, 09h00
zoe
Nissan Leaf e Renault Zoe são alguns dos modelos 100% elétricos à venda na França  (Divulgação/Renault)
Continua após publicidade

Nissan e Renault estão vivendo momentos muito distintos. Enquanto a empresa francesa anunciou um acordo com a Geely com direito a joint-venture no Brasil, a fabricante japonesa ainda busca formas de sair da crise financeira. E, aparentemente, parte dessa solução é “reacender” o casamento entre as empresas.

Para quem não sabe, Renault e Nissan formam uma Aliança, que ainda tem a participação da Mitsubishi. E isso acontece desde 1999, quando a Renault adquiriu uma participação na Nissan. Os franceses chegaram a ter 43% das ações da japonesa.

RENAULT CLIO VI
(Divulgação/Renault)

Um dos grandes momentos da parceria aconteceu durante a passagem do brasileiro Carlos Ghosn pelo cargo de CEO da Nissan. A missão dele era tornar a empresa lucrativa e, durante a sua liderança, a Aliança Renault-Nissan se tornou uma das maiores montadoras em volumes de vendas.

Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

No entanto, Ghosn foi acusado de fraude financeira e sua queda expôs problemas entre as partes. Após acordos e acertos, a Renault mantém cerca de 36% das ações da Nissan e 15% dos direitos de votos. A Nissan detém 15% da Renault.

Agora, após a Nissan fracassar no plano de fundir com a Honda, Makato Uchida, até então CEO da empresa, foi substituído por Ivan Espinosa. Já a Renault viu Luca de Meo, CEO desde 2020, trocar a empresa pelo grupo de luxo Kering e, supostamente, isso foi fundamental para rever algumas decisões na empresa.

Nissan Kicks Advance 2026

Continua após a publicidade

Segundo o Financial Times, citando fontes internas da Renault, de Meo gostaria de vender a participação na Nissan para fortalecer a fabricante europeia. No entanto, a queda no preço das ações complicou a ideia, tanto que a participação da Renault baixou para 9,5 bilhões de euros.

Com isso, François Provost, atual CEO da Renault, está interessado em reavaliar o momento da Aliança. A prova disso vem de um porta-voz da Renault, que revelou conversas entre os líderes das duas empresas para discutir como as marcas podem se apoiar agora e no futuro. Por fim, a marca francesa também trocou os representantes no conselho da Nissan e está apoiando o plano de reestruturação da marca japonesa.

Atualmente, as empresas se limitam a colaborar em projetos pontuais, como o caso do March elétrico, que é feito em uma fábrica da Renault, além do uso da mesma plataforma para alguns produtos. Recentemente, a Nissan afirmou que a “Aliança é um pilar fundamental do nosso negócio”. Resta saber se esse casamento vai realmente reatar ou as empresas vão seguir em uma espécie de guerra fria matrimonial.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

Apaixonado por carros? Então isso é pra você!
Pare de dirigir no escuro: com a Quatro Rodas Digital você tem, na palma da mão, testes exclusivos, comparativos, lançamentos e segredos da indústria automotiva.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Quatro Rodas impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.