Nissan ressuscita ‘verdadeiro’ Altima e lança novo sedã híbrido
Sedã Teana, antes alter ego do Altima, agora é um modelo independente e serão vendidos lado a lado; N6 é híbrdo plug-in menor e mais barato que o N7

Há tempos que o Nissan Altima não é vendido no Brasil. Mas ele ainda segue vivo em outros mercados, como o Norte Americano. Na Ásia ele também é vendido, porém seu nome clássico, Teana, foi abandonado para seguir a mesma nomenclatura ocidental.
O que a Nissan — juntamente da parceira Dongfeng — está fazendo é resgatar o nome Teana no mercado chinês, como um carro totalmente novo, mas que remete ao antigo Altima, que permanecerá no mercado chinês sob a mesma alcunha. Se antes ambos eram essencialmente o mesmo carro, agora o Teana tem as suas particularidades, que podem ser vistas por toda a carroceria.

Na frente é onde os designs são mais parecidos, mas não idênticos. O Teana tem faróis próprios, sem a forma de seta, e uma grade reduzida se comparado ao antigo Altima. O para-choque também é diferente e avança para a grade.
Porém, ambos têm um capô com formato e vincos muito parecidos e a dianteira em forma de “V”, que no Teana é evidenciada três listras em cada uma das extremidades.

Na traseira as coisas mudam mais radicalmente. Conforme os chineses preferem, as lanternas separadas foram substituídas por um conjunto integrado e que ocupa toda a largura do porta-malas. Não há o tradicional logo na Nissan, sendo substituído por um letreiro com o nome da marca, dentro da lanterna traseira. O sedã também perdeu o pequeno spoiler que tinha.

Não só no design, o Teana cresceu em relação ao seu antecessor. Agora ele está 14 mm maior, totalizando 4,92 m de comprimento. Suas outras medidas continuam as mesas, sendo 1,85 de largura, 1,44 m de altura e 2,82 de entre-eixos.
Mesmo com visuais diferentes, a Nissan irá ofertar o mesmo motor para ambos. Trata-se do 2.0 VC-Turbo de 243 cv. Mas segundo os relatórios de patentes do Ministério da Indústria da República Popular da China, essa será a única opção de motor para o Teana, enquanto o Altima também é vendido com um 2.0 aspirado de 156 cv.
Foco nos sedãs
Juntamente do Teana, a Nissan também está apresentando um outro sedã para o mercado chinês, também feito pela joint venture com a Dongfeng. Trata-se do N6, que chega com um jeitão de carro elétrico, mas o trem de força é híbrido para ser uma opção mais barata que o N7, primeiro carro eletrificado da feito pelas duas empresas.

Ele tem uma grade totalmente fechada e o destaque de seu design é a grande barra de led que acompanha a linha de abertura do capô. A orientação em V comum aos sedãs da marca também aparece aqui, mas é mais discreta, sendo formata apenas pelos faróis principais.
Sua traseira é bem parecida com a do Teana, também com um conjunto óptico composto por apenas uma grande barra horizontal. O nome da marca também aparece escrito por extenso na lanterna, que tem riscos internos brancos.

Ele é um pouco menor que o Teana, mas nem por isso é pequeno. O N6 mede 4,83 m de comprimento, 1,88 de largura, 1,49 de altura e 2,81 de entre-eixos.
Sob o capô, o N6 tem um motor 1.5 aspirado de 102 cv, além de outro motor elétrico de 210 cv. A bateria é de 21,1 kWh e deve garantir uma autonomia elétrica entre 125 km e 130 km. A marca ainda não confirma dados de desempenho ou a potência combinada.
Ainda com poucas informações, espera-se que ambos sejam lançados ainda em 2025. Os preços são um mistério, mas pode ter certeza que o N6 custará menos que os 119.900 (R$ 90.799) yuans do N7, seu irmão maior. Quanto ao Teana, ele deve custar acima dos R$ 179.800 yuans (R$ 136.161) cobrados pelo Altima.