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Lançamento do novo 208 2025 marca o fim do motor 1.6 na Peugeot

Motor que chegou ao Brasil com o Peugeot 206 foi usado pela marca no Brasil por mais de 25 anos e teve evoluções suficientes para ganhar 32 cv

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 set 2024, 08h51 - Publicado em 9 set 2024, 07h00
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  • Motor 1.6 EC5
    Motor 1.6 16V ERA ponto, literalmente, fraco do 208. Mas seu consumo não ERA ruim (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Tudo começou com os primeiros Peugeot 206 importados da França, em 1999. Aqueles 206 Soleil de duas ou quatro portas chegavam todos com o motor TU5JP, um 1.6 8V de 90 cv e 14 kgfm. Não era nada mal para um hatch compacto, ainda mais com o design tão à frente dos rivais.

    Mas o assunto por aqui é o motor, que evoluiu pela primeira vez quando o Peugeot 206 começou a ser fabricado em Porto Real (RJ), em meados de 2001. A partir daí seria um 1.6 16V (o TU5JP4) que tinha seus 110 cv estampados nos para-lamas do 206. Esse motor teve diversas mudanças e evoluções ao longo de 25 anos, mas está aposentado pela Peugeot no Brasil após o lançamento do Peugeot 208 2025.

    Concorrentes do VW Gol
    Peugeot 206 estreou o motor 1.6 no Brasil em 1999 (Divulgação/Peugeot)

    O motor equipou o 206, o 207 e duas gerações do 208, além de todos os respectivos derivados e do SUV 2008. Mas sua última aplicação na Peugeot foi o 208 Roadtrip, uma série especial que chegou a conviver com o motor 1.0 turbo de origem Fiat.

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    O 1.6 16V começou a ser fabricado no Brasil em 2002, com seu bloco de ferro fundido e o cabeçote de alumínio nacionalizados. Mas evoluiu muito deste então, com a versão flex surgindo em 2005 com 113 cv.

    Motor do 206 1.6 16V Flex Féline, da Peugeot, modelo 2005.
    Motor 1.6 16V flex estreou no Peugeot 206 em 2005 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Mas a maior evolução foi feita em 2012, com uma série de mudanças em componentes internos focadas na redução de atrito e de peso para aumentar a eficiência. Com isso, adotaram o comando de válvulas variável, a bomba de óleo variável, os tuchos hidráulicos, acelerador eletrônico e sistema de partida a frio sem tanquinho.

    Motor 1.6 EC5 foi lançado em 2012
    Motor 1.6 EC5 foi lançado em 2012 (PSA/Divulgação)

    Foi neste momento que o motor passou a ser chamado de EC5JP4, que mantinha exatamente os mesmos diâmetro e curso dos pistões, mas alcançava os 122 cv e até 16,4 kgfm de torque. Foi o seu auge, pois as seguintes regras de emissões mais rigorosas obrigaram a fabricante a alterar as entregas de potência e torque por diversas vezes.

    Quando a PSA Peugeot Citroën passou a integrar a Stellantis, ficou decidido que os motores de origem francesa seriam gradativamente substituídos pelos 1.0 e 1.3 desenvolvidos pela Fiat e é o que está acontecendo. Contudo, esse movimento é mais acentuado no Brasil.

    208

    O Peugeot 208 1.6 está fora de linha no Brasil, mas ainda existe na linha 2025 na Argentina. A demanda para exportação, seja para uso em outros países ou pelos Citroën para exportação fabricados em Porto Real sustentarão a produção nacional do motor 1.6 EC5 por anos a fio: as normas de emissões não são tão rígidas nos países vizinhos.

    Além do mais, o motor 1.6 16V ainda não está completamente aposentado no Brasil. O Citroën C4 Cactus segue em produção e à venda, ainda que isso não por muito mais do que alguns meses.

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