Há carros vendidos no Brasil entre os mais inseguros dos Estados Unidos
Na lista dos dez piores, há até modelos vendidos no Brasil – e mais equipados que as versões vendidas aqui
Os carros nos Estados Unidos têm airbags de série desde 1995 – item que se tornou obrigatório no Brasil em 2014 – e todos já vêm equipados com controles de estabilidade e de tração.
Ficou curioso para saber quão seguros são os veículos por lá? O site norte-americanos iSeeCars preparou um estudo para analisar quais modelos têm maior número de acidentes fatais.
A pesquisa comparou dados do Sistema de Relatórios de Análise de Fatalidade dos EUA (FARS) dos carros feitos entre 2012 e 2017 em relação à distância total percorrida estimada.
Seguindo os parâmetros da publicação, o Mitsubishi Mirage ficou em primeiro lugar, com 10,2 fatalidades a cada 1 bilhão de milhas (aproximadamente 1,6 bilhão de quilômetros).
Em segundo está o Chevrolet Corvette, com 9,8 acidentes fatais, enquanto o terceiro colocado no ranking é um conhecido dos brasileiros: o Honda Fit, com índice de 7,7 fatalidades.
Vale lembrar que a configuração comercializada na América do Norte é mais equipada que no Brasil, com direito a sistema de condução semiautônoma e frenagem de emergência.
Na quarta colocação está o Kia Forte – batismo do Cerato para os EUA –, que foi atualizado no início de 2018 e ainda não chegou aqui. De acordo com a pesquisa, são 7,4 fatalidades.
Na sequência aparecem Chevrolet Spark (com 7,2 acidentes fatais), Subaru BRZ (6,9) e Nissan 370Z (6,2). Em oitavo está o Nissan Versa (6,1), que acaba de ganhar nova geração.
Em relação à lista de equipamentos de segurança, o sedã norte-americano oferece seis airbags de série e monitoramento de pressão dos pneus – por aqui, só tem as bolsas frontais.
Nas duas últimas posições, estão Kia Rio (prometido para o Brasil há anos) e Dodge Challenger, que tiveram 5,9 e 5,8 acidentes fatais, respectivamente, a cada 1 bilhão de milhas.
Segundo o estudo, não é coincidência que modelos compactos e esportivos tenham dominado a tabela. No primeiro caso, pela falta de itens e, no segundo, pelo alto desempenho.