Chevrolet Equinox chega em outubro com motor 2.0 turbo
Com tração integral e câmbio automático de nove marchas, versão topo de linha será importada do México
Apresentado hoje no Salão de Buenos Aires, o Chevrolet Equinox teve diversas características confirmadas pela marca. Ele chega ao Brasil em outubro para substituir o veterano Captiva no segmento de SUVs médios, hoje dominado pelo Jeep Compass.
O destaque é o motor 2.0 de quatro cilindros com turbo e injeção direta, parecido com o que equipa o Camaro 1LS, versão de entrada do esportivo nos EUA, mas com números de potência e torque um pouco menores. No Equinox, são 262 cavalos e 37 mkgf (90% disponível entre 2.000 e 5.600 rpm, segundo a GM).
A transmissão será automática de nove marchas. Nos EUA, esta configuração específica ainda não está disponível – por hora, são vendidos apenas os modelos com motor 1.5 turbo de 173 cv e 28 mkgf, como a unidade na qual fizemos nossas primeiras Impressões ao Dirigir.
A unidade apresentada no Salão de Buenos Aires é da versão topo de linha Premier AWD, cujos equipamentos também foram confirmados para o Brasil. Estarão inclusos:
- Frenagem automática de emergência
- Assistente de permanência na faixa por câmera
- Banco do motorista com alerta vibratório de segurança (na iminência de um acidente)
- Faróis de led com facho alto automático
- Tampa do porta-malas acionada pelo movimento dos pés
- Teto solar elétrico panorâmico
- Sistema de som Bose de alta definição
- Assistente de estacionamento semiautônimo
- Banco do motorista com regulagens elétricas e memória
Nos EUA, a versão Premier com motor 1.5 turbo 4×4 automática tem preço sugerido de US$ 35.380, sem taxas – com motor 2.0 turbo, o valor deve aumentar.
Para o Brasil, estima-se que tal configuração deve ser vendida na faixa dos R$ 150.000. É um valor próximo do Jeep Compass topo de linha (o Trailhawk diesel 4×4). Por enquanto, nada foi dito sobre a chegada ao país das versões de entrada e intermediárias do Equinox.
A escolha da Chevrolet pelo modelo mais caro e equipado tem razões práticas. Os veículos serão importados do México, ou seja: estão sujeitos a cotas para isenção do IPI. E a marca já está trazendo o SUV compacto Tracker de lá.
A estratégia da marca, portanto, vai focar na inserção gradual do modelo entre os SUVs médios, sem perspectivas de realmente brigar pela liderança hoje ocupada pelo Compass, com os Hyundai New Tucson e ix35 correndo por fora.