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Bugatti Chiron terá para-choques bem estranho nos EUA

Peças de borracha foram exigência da seguradora, mas poderão ser retiradas pelos donos

Por Da Redação
Atualizado em 13 abr 2017, 12h37 - Publicado em 13 abr 2017, 12h15
Para-choques protegem a traseira do Chiron em manobras em baixa velocidade
Para-choques protegem a traseira do Chiron em manobras em baixa velocidade (reprodução/Youtube)
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Para-choques protegem a traseira do Chiron em manobras em baixa velocidade
Para-choques protegem a traseira do Chiron em manobras em baixa velocidade (reprodução/Youtube)

A presença do Bugatti Chiron no Salão de Nova York está chamando muito a atenção, mas por um motivo peculiar. A unidade possui para-choques adicionais na traseira que mais parecem aqueles degraus (stepsides) que facilitam o acesso em picapes e SUVs.

Os dois ressaltos de borracha (na verdade uma peça só, que inclui o suporte para a placa) possuem entre 10 e 15 cm de comprimento, e remetem a uma das peculiaridades do mercado americano na década de 1970: a exigência de para-choques pronunciados, capazes de resistir a impactos em velocidades de até 8 km/h sem danificar a carroceria.

A exigência vigorou de 1973 até 1982, mais por pressão das seguradoras – que queriam reduzir seus gastos com reparos na carroceria e faróis – do que por alguma preocupação real com segurança. Foi uma das razões para que o design dos carros americanos perdesse a harmonia (mesmo que às vezes exagerada) existente nos anos 50 e 60 . E também criou diversas deformações em clássicos europeus vendidos naquele mercado, como o Lamborghini Countach abaixo.

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O Countach vendido nos EUA parecia ter bigodes de borracha
O Countach vendido nos EUA parecia ter bigodes de borracha (reprodução/Internet)

Como a obrigatoriedade já não existe, o Chiron legalmente não precisaria dos para-choques para ser vendido nos EUA. Segundo o site Jalopnik, representantes da Bugatti no Salão disseram que as peças foram instaladas por (de novo!) exigência das seguradoras, para evitar algum dano ao carro em manobras em baixas velocidades até que ele seja entregue ao cliente final.

Os proprietários americanos que desembolsarem cerca de US$ 2,7 milhões por cada Chiron poderão retirar imediatamente as proteções. Ou então aproveitá-las como assentos na hora do churrasquinho ao lado do carro.

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