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Dez carros com peculiaridades desafiadoras para o motorista

Certos modelos possuem detalhes de funcionamento incomuns e que são difíceis de se acostumar

Por Henrique Rodriguez
Atualizado em 5 jul 2018, 09h35 - Publicado em 15 ago 2016, 15h40

Alavanca de câmbio junto ao volante do Mercedes-Benz A 200 Urban

Para nossa sorte, os carros quase nunca são iguais. Cada modelo tem suas características particulares e muitas delas podem se transformar em desafios para o motorista até que que ele se acostume com isso – ou não. A seguir, separamos dez peculiaridades de alguns automóveis vendidos no Brasil.

Manobrar uma Toro

Fiat Toro Freedom 1

Em comparação com as picapes médias, a Fiat Toro possui dimensões menores e chassi monobloco, mais próximo dos carros de passeio do que ter o chassi separado da carroceria. Porém, nenhuma destas características ajudam o motorista na hora de manobrar.

Com 4,91 m de comprimento e 2,99 m de entre-eixos, ela é 42 cm mais curta e tem entre-eixos 10 cm menor que uma Toyota Hilux. Mesmo assim, é mais difícil de manobrar por esterçar menos o volante. O diâmetro de giro (que é o espaço mínimo necessário para uma volta de 180 graus) da Toro a diesel é de 12,9 m, enquanto uma Hilux tem 12,4 m. Por isso fazer baliza com uma Toro é quase tão desafiador quanto manobrar um Audi A8. Nas versões 1.8 flex, o diâmetro de giro baixa para 12,2 m.

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Engatar a quinta marcha de um Renault

alavanca-cambio-renault-sandero-gt-line

É característica bem particular de algumas transmissões manuais da Renault a dificuldade de encontrar a quinta marcha. É como se a quarta estivesse em Porto Alegre e a quinta em Natal, precisando muitas vezes do Waze para que você se estique até encontrá-la. No fundo, é um ótimo exercício de alongamento.

Fechar a porta de um Onix antigo

Chevrolet Onix

Até a recente reestilização sofrida pelo Onix e Prisma, fechar as portas dianteiras era um bom exercício de concentração. Tudo porque o puxador de porta ficava em posição pouco ergonômica, abaixo dos comandos dos vidros elétricos e recuado, bem longe da maçaneta. Difícil encontrar alguém que não tenha se confundido nas primeiras vezes com o carro.

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Este painel de porta foi trocado na linha 2017 dos Chevrolet Onix e Prisma, e também no Onix Joy (sua versão de entrada que mantém o design antigo), mas permanece no Prisma Joy. Diz a Chevrolet que os donos de Prisma não reclamavam. Será?

Ajustar os espelhos de um Renault Duster 

Interior do Renault Duster

O local mais comum e prático para o comando dos espelhos elétricos é na porta do motorista, na frente dos botões dos vidros elétricos. Ele também pode ficar próximo do volante ou à frente da janela lateral. Para fugir do comum, o Renault Duster escondia seu ajuste sob a alavanca do freio de mão, ficando quase invisível, principalmente se o freio de mão estivesse abaixado. Por sorte, na linha 2017 o comando foi transferido para a porta do motorista.

Encontrar a porta USB do HR-V

Console alto do HR-V dá a impressão de uma posição de dirigir mais baixa
Porta-objetos embaixo do console central dificulta o acesso ? s conexões USB e auxiliar (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Honda HR-V é um carro com boa conectividade: pode ter duas portas USB e até mesmo uma entrada HDMI. A questão é que estas portas e a tomada 12v ficam escondidas sob o bacana console central elevado. Nem sempre os desavisados percebem que ali há um porta-objetos. De noite então, é quase impossível para um iniciante encontrá-las, pois não há iluminação no local.

Não se assustar com o alarme alto do Renegade

Alarme do Jeep Renegade

Você chega no estacionamento, aperta o botão de destravamento da porta e é recebido por dois longos e estridentes apitos, capazes de acordar qualquer ser humano em descanso. Difícil manter a linha quando se está distraído ou, por exemplo, quando você quer tirar o carro antes que o flanelinha perceba. Se serve de alento, isto não é exclusividade do Jeep Renegade: é padrão para todos os carros do Grupo FCA com projeto Fiat com alarme de série – inclusive as Ferrari.

Engatar a ré de um Fiat sem arranhar

Fiat Punto T-Jet

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Além do curso longo e um tanto folgado da alavanca de câmbio, outra característica marcante dos câmbios de cinco marchas da Fiat é que, por mais fundo que você pise na embreagem ou use força para puxar a trava da ré, é quase impossível não arranhar a transmissão ao engatar a ré.

Não arranhar a ré dos Fiat está entre os maiores desafios desta lista. Nem mesmo os atuadores do sistema automatizado Dualogic conseguirem evitar o fenômeno. Se reclamar na concessionária, dirão que é característica do produto.

Não engatar alguma marcha nos câmbios de Mercedes quando começa a chover

Mercedes-Benz ML350 Bluetec 4Matic

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Nada de seletor, botões ou alavanca no console: os Mercedes-Benz atuais têm seletor de câmbio na haste direita atrás do volante. Isso começou nos SUVs da marca, mas hoje já vale para quase todos os modelos com projeto mais recente. O desafio está em não colocar o câmbio em neutro quando começar a chover: os comandos dos limpadores estão na haste esquerda (o contrário do usual), junto com o comando de seta.

Soltar o freio de estacionamento do Peugeot 2008

Peugeot 2008 Griffe THP

A alavanca do freio de mão do Peugeot 2008 é bonita e anatômica. Difícil é descobrir sozinho como soltar o freio: não há botão, você puxa a alavanca para liberar. O problema é aplicar muita força ao acionar o freio, pois você precisará de ainda mais força para soltá-lo.

Fechar o porta-malas do Ka

Longa Duração - Ford Ka

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Pode ser pelas borrachas, pela montagem ou pelo alinhamento, mas é fato que fechar as portas do Ford Ka de uma vez é um grande desafio. Não tão grande quanto fechar a tampa do porta-malas. Isso sim requer uma longa jornada de academia com exercícios dedicados aos braços.

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