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Azul-celeste e laranja, uma combinação icônica das pistas

Conheça os carros mais importantes que eternizaram as cores da Gulf em diferentes categorias e eras do automobilismo

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 Maio 2024, 16h11 - Publicado em 14 dez 2023, 10h00
 (Gulf/Divulgação)
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Automóveis de corrida são máquinas complexas, com peças projetadas visando a performance máxima e sempre trazendo novas tecnologias, na tentativa de ganhar preciosos milésimos de segundo por volta. No entanto, nem todos se lembram de suspensões revolucionárias, chassis surpreendentes ou alguma sacada aerodinâmica.

Na maioria das vezes, são as pinturas dos bólidos que acabam se eternizando na mente e no coração dos fãs. Várias são inesquecíveis e fizeram história, mas nenhuma atravessou tantas eras e deixou sua marca em diferentes categorias do esporte a motor como o emblemático azul-celeste e laranja da Gulf. 

A combinação de cores, pouco usual no dia a dia, se transformou em um clássico atemporal das pistas. É uma pintura que foi além dos acordos de patrocínio, parceria comercial ou colaboração técnica, tornando-se sinônimo de paixão pela velocidade e amor pelo automobilismo. 

Como tudo começou

Os primeiros quilômetros da Gulf no automobilismo foram rodados em 1936 e 1937, por meio do patrocínio ao Mormon Meteor, um Duesenberg especialmente modificado para a tentativa de quebra de recordes de velocidade terrestre. Missão cumprida com três marcas batidas nas lendárias planícies de sal de Bonneville, nos Estados Unidos.

Já em 1938, a Gulf fez sua primeira incursão nas pistas, em parceria com Harry Miller, famoso construtor de carros de corrida da época. Criado para disputar as 500 Milhas de Indianápolis, o Gulf-Miller causou espanto com seu motor seis cilindros em linha instalado em posição traseira central, atrás do piloto.

Ele foi, então, o primeiro carro de motor traseiro a alinhar no grid da lendária prova, em 1939. Mas, ao longo dos próximos anos, todos os competidores passaram a adotar a configuração de motor traseiro. A semente, definitivamente, estava plantada. 

A icônica pintura azul-celeste e laranja foi criada na década de 1960, quando a Gulf voltou ao automobilismo juntando forças com a equipe JW Automotive para a disputa das 24 Horas de Le Mans – a mais tradicional prova de longa duração de todo o automobilismo mundial. 

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O departamento de marketing da Gulf via a identidade corporativa da empresa como discreta demais para um carro de corrida. A combinação azul-celeste e laranja foi, então, considerada ideal para mostrar a personalidade vibrante da marca. Sábia decisão, que deu origem à reverenciada pintura, para alegria de fãs em todo o mundo.

A primeira Le Mans

O primeiro carro da parceria com a JW Automotive foi o Ford GT40, que deu o primeiro título da lendária prova em Le Mans para a Gulf em 1968 – e a vitoriosa dose foi repetida no ano seguinte. O modelo já havia vencido duas edições anteriores, em 1966 e 1967.

(Gulf/Divulgação)

O Ford GT40 é considerado uma das mais importantes máquinas de corrida da história – não apenas por suas vitórias, mas também pelo contexto histórico. Ele foi construído a pedido de Henry Ford II, com a clara missão de interromper a sequência de vitórias da Ferrari – que subiu no lugar mais alto do pódio entre 1960 e 1965. 

Foi uma vingança elegante de Ford. Tudo porque, após uma longa e exaustiva negociação, Enzo Ferrari desistiu de vender sua empresa para a Ford na última hora. Vencer os carros italianos e destroná-los havia se tornado questão de honra.

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O modelo – que acabou ganhando o apelido de “Matador de Ferraris” – usava chassi de alumínio, leve e resistente, e contava com perfil baixo e um design aerodinâmico. O carro original se transformou em objeto de desejo entre colecionadores e está avaliado, atualmente, em mais de 8 milhões de dólares.

Outros carros lendários

Embalada pelo sucesso em Le Mans, a Gulf decidiu acelerar também em outras categorias com a equipe McLaren. A parceria, que durou de 1968 a 1973, englobava os campeonatos de Fórmula 1, Fórmula Indy e Can-Am. E foi a bordo do McLaren M7A que Bruce McLaren conquistou a primeira vitória de sua equipe, no Grande Prêmio da Bélgica de 1968.

(Gulf/Divulgação)

Já nas corridas de longa duração, com a “aposentadoria” do GT40, a Gulf e a JW Automotive adotaram o Porsche 917K em 1970, que rapidamente acumulou vitórias no Campeonato Mundial de Endurance. A vitória nas 24 Horas de Le Mans estava engatilhada, mas um acidente e a quebra do motor impediram a repetição dos triunfos da Gulf dos dois anos anteriores. 

(Gulf/Divulgação)
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Tanto o Porsche 917K como a pintura Gulf ganharam ainda mais projeção com o lançamento do filme Le Mans, gravado durante a prova de 1970. Nele, o protagonista, Michael Delaney, interpretado por Steve McQueen, usa o Porsche 917 da Gulf e estampa o logotipo da empresa em seu macacão.

Para a temporada de 1972, mudanças no regulamento do campeonato inviabilizaram a participação do Porsche 917K. A pintura azul-celeste e laranja passou a estampar a carroceria do novo Mirage GR6, carro desenvolvido pela JW Automotive. 

Foi com a evolução desse modelo, o Mirage GR8, empurrado por um motor Ford Cosworth, que a Gulf venceu a sua terceira edição das 24 Horas de Le Mans, em 1975. Após a conquista, a marca decidiu se retirar das corridas de longa duração. 

(Gulf/Divulgação)

A Gulf retornou a Le Mans em 1994, a bordo do Porsche Spyder K8, da equipe Kremer, com o qual o piloto Derek Bell buscava igualar o recorde de seis vitórias no lendário circuito de Sarthe, que pertencia a Jacky Ickx. Bell finalizou em um honroso sexto lugar.

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(Gulf/Divulgação)

Entre 1995 e 1997, a Gulf retomou a sua parceria com a McLaren, agora explorando os campeonatos de turismo. Os Gulf McLaren F1 GTR (versão de competição do supercarro McLaren F1) conquistaram nove vitórias nesse período e o título do Campeonato Global de Grã-Turismo em 1996.

Mais recentemente, na temporada 2021, a Gulf voltou para as pistas da Fórmula 1. No Grande Prêmio de Mônaco daquele ano, os McLaren MCL35M, pilotados por Lando Norris e Daniel Ricciardo, exibiram uma pintura especial com o emblemático esquema de cores da Gulf. 

(Gulf/Divulgação)

Já em 2023, a Gulf se tornou patrocinadora de outra tradicional equipe da Fórmula 1, com seu logotipo estampando os Williams FW45 conduzidos por Alex Albon e Logan Sargeant. Mais do que isso, nas etapas de Singapura, Japão e Catar, uma pintura especial esteve nos dois carros em homenagem à Gulf.

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(Gulf/Divulgação)

O mais legal é que a pintura foi escolhida pelos fãs e admiradores da marca, que puderam eleger, por meio de uma votação aberta e online, entre quatro diferentes opções com o esquema de cores azul-celeste e laranja, que foram chamados de Heritage, Contemporary, Visionary e Bolder than Bold, que foi o vencedor.

Amor pela marca

A paixão pelo automobilismo que a Gulf representa é simbolizada com perfeição pela influenciadora digital Verinha Spylder. Petrolhead declarada (apaixonada por carros e automobilismo), ela também é fã de carteirinha da Gulf. 

De onde veio essa paixão arrebatadora? “Na minha infância, sempre estive imersa nesse mundo, graças ao meu tio e meu avô, que passavam horas falando apaixonadamente sobre carros”, explica Verinha. Ela conta que, ao folhear revistas importadas do tio, ficou encantada com o Gulf Porsche 917K: “As cores chamaram minha atenção, era completamente diferente da pintura com cores convencionais dos outros carros”. 

Mas o interesse de Verinha não ficou restrito à bela combinação de cores. “Tempos depois, pesquisei o significado de ‘Gulf’, um nome que me parecia tão diferente. Descobri a história por trás da marca, e minha paixão cresceu ainda mais”, diz a influenciadora.

Verinha chamou a atenção da marca com um projeto inusitado. “Eu queria dar um toque único no carro e pedi sugestões para pessoas próximas. Um amigo mandou a foto de um Mini Cooper com as cores e o logotipo da Gulf”, recorda. “Todas as memórias de quando eu era criança vieram à tona.”

Seu projeto, claro, viralizou e chegou até a Gulf, que entrou em contato. A influencer conta que recebeu toda a atenção e o suporte da empresa, que autorizou a aplicação do tema em “Johnny Boy”, como Verinha carinhosamente o chama. 

Gulf e Grupo Fit Fora das pistas de corrida, a Gulf também fechou uma importante parceria aqui, no Brasil, com o Grupo Fit – maior distribuidora de combustíveis de postos bandeira branca nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. 

Assinado no início de junho de 2023, o acordo de licenciamento exclusivo da marca Gulf no Brasil prevê a abertura de mais de 200 postos licenciados do Grupo Fit, com a marca Gulf, até o fim de 2024. 

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