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Honda Fit usado tem preço abaixo dos R$ 60.000 e consumo beira os 17 km/l

Mesmo fora de linha, o Honda Fit ainda é uma excelente opção para quem procura um carro usado confiável, espaçoso e bom de mercado

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 ago 2024, 15h30
HondaFit
Versões equipadas com bancos modulares são as mais procuradas (Marco de Bari/Quatro Rodas)
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Veterano no mercado brasileiro, o Honda Fit chegou à terceira geração no primeiro semestre de 2014 (já como modelo 2015), mantendo as virtudes que fizeram dele um campeão na preferência de um público bem variado.

Maior que seu antecessor, o Fit de terceira geração ficou 10 cm mais longo e consideravelmente mais espaçoso em razão do acréscimo de 3 cm entre os eixos e do redimensionamento da suspensão traseira. O volume no porta-malas caiu de 384 para 363 litros.

Fit EXL 1.5 modelo 2014 da Honda, testado pela revista Quatro Rodas.
O estilo compacto e recortado ainda não sente o peso da idade (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Todas as versões têm motor 1,5 litro e sistema i-VTEC de sincronização e abertura de válvulas, que resultam em 115/116 cv (gasolina/etanol), bem adequados para os cerca de 1.100 kg do hatch. Há versões com câmbio manual de cinco marchas ou automático CVT.

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Fit
Interior do Fit EXL 1.5 modelo 2014 da Honda, testado pela revista Quatro Rodas. (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Melhores versões do Honda Fit

A versão de maior sucesso é a LX, com câmbio CVT (de série a partir do modelo 2018), banco do motorista com regulagem de altura, rodas de liga leve aro 15, retrovisores elétricos na cor da carroceria e o valorizado sistema de bancos modulares ULT. Volante multifuncional e painel com iluminação azul e branca entraram para a lista de série no modelo 2016.

Motoristas mais atentos perceberão o fim do efeito quadro a quadro quando o volante é ajustado

Logo atrás vem a versão EX, sempre com câmbio CVT ao lado de equipamentos como central multimídia (5”), Bluetooth, câmera de ré, faróis de neblina, rodas de 16”, chave canivete, volante multifuncional e com ajuste de altura. Ficou mais sofisticado em 2016, com o mesmo painel azul da EXL, espelhos retrovisores com piscas e volante revestido de couro.

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Espaço para pernas e cabeça dos ocupantes traseiros é satisfatória
Espaço para pernas e cabeça dos ocupantes traseiros é satisfatória (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A topo EXL se destaca pela oferta de airbags laterais, piloto automático, bancos de couro e para-brisa degradê. A partir de 2017, houve oferta de uma nova central (7”) e airbags do tipo cortina.

Modularidade dos bancos traseiros é a maior arma do Fit
Modularidade dos bancos traseiros, chamado de sistema ULT, é a maior arma do Fit (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Evite a versão de entrada DX, sem o sistema ULT. É facilmente identificada pelo interior franciscano com plástico fosco no console central, espelhos retrovisores na cor preta e rodas de aço com calotas.

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Versão EXL tem faróis de led com DRL incorporado
Honda Fit 2018 (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Para-choque agora evita danos à tampa
Segue a hegemonia do Fit, categoria das minivans (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Levemente reestilizado, o modelo 2018 marcou a chegada do controle de estabilidade, do assistente de partida e das luzes de frenagem de emergência para todas as versões. Surge também a versão Personal, voltada ao público PcD. A partir de 2019, todas as versões passam a contar com luzes diurnas de led.

Independentemente da versão, o fato é que o Fit manteve sua valorização no mercado de usados após sair de linha, no fim de 2021: a falta de um sucessor direto acabou por aumentar o número de entusiastas do modelo, sempre dispostos a pagar bem por exemplares bem cuidados. A confiabilidade da marca e a facilidade de reparo nas concessionárias e oficinas independentes colaboram para seu sucesso.

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Problemas e defeitos do Honda Fit

  • Cabeçote – Os tuchos sólidos exigem verificação periódica (a cada 40.000 km), pois o funcionamento correto do motor depende do ajuste de folga nas válvulas.
  • Corpo de borboleta – O acúmulo de impurezas pode travar ou mesmo inutilizar o corpo de borboleta. Em casos extremos o motor pode até deixar de funcionar: o problema é sanado com a limpeza do corpo de borboleta e recalibração do sistema.
  • Suspensão – O acerto firme de molas e amortecedores cobra seu preço na vida útil de componentes como buchas, batentes e bieletas. Amortecedores com vazamento ou coifas danificadas são indícios de falta de manutenção.
  • Transmissão CVT – O fluido deve ser substituído a cada 40.000 km ou 24 meses. Vibração e trancos indicam que a corrente metálica está patinando, problema causado por fluido velho, oxidado ou fora da especificação do fabricante.
  • Recall – O ano/modelo 2015 sofreu dois recalls: o primeiro por falha na solda próxima ao bocal do tanque de combustível e o segundo devido a uma falha de programação no software da transmissão.

Desempenho e consumo do Honda Fit

  • Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,4 s
  • Aceleração de 0 a 1.000 m: 32,9 s – 159,5 km/h
  • Retomada de 40 a 80 km/h: 5,5 s (em D)
  • Retomada de 60 a 100 km/h: 6,4 s (em D)
  • Retomada de 80 a 120 km/h: 8,2 s (em D)
  • Frenagens de 60/80/120 km/h a 0: 16/27,5/64,1 m
  • Consumo urbano: 12,7 km/l
  • Consumo rodoviário: 16,3 km/l
Porta-malas comporta até 363 litros de bagagem
Porta-malas comporta até 363 litros de bagagem (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A voz do dono

Nome: Luis Fernando Betin
Idade: 29 anos
Profissão: empresário
Cidade: Itapetininga (SP)

O que eu adoro:

“Um automóvel simplesmente genial: tem um tamanho adequado para rodar na cidade e oferece espaço para viajar com a família toda. A confiabilidade da marca ajuda na liquidez: basta anunciar, que vende.”

O que eu odeio: 

“A suspensão firme compromete o conforto a bordo e o consumo elevado entrega a idade do motor. E mesmo usado ele é caro: a concorrência oferece modelos mais equipados na mesma faixa de preço.”

Preço dos Honda Fit usados (KBB)

Modelo 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Honda Fit PERSONAL 1.5 16V CW
R$ 66.900
R$ 77.819
R$ 78.825
R$ 89.300
Honda Fit DX 1.8 16V CVT
R$ 59.500
R$ 64.000
R$ 68.385
Honda Fit LX 1.5 16V CVT
R$ 61.115
R$ 65.787
R$ 70.029
R$ 74.198
R$ 79.613
R$ 83.390
R$ 89.772
Honda Fit EX 1.5 16V CVT
R$ 63.800
R$ 69.184
R$ 72.876
R$ 78.065
R$ 82.919
R$ 86.691
R$ 92.411
Honda Fit EXL 1.5 16V CVT
R$ 63.956
R$ 68.899
R$ 73.204
R$ 79.829
R$ 83.200
R$ 87.515
R$ 93.475
Honda Fit DX 1.5 16V MT
R$ 54.800
R$ 57.337
R$ 64.600
R$ 67.210
R$ 70.817
R$ 71.180
R$ 77.846
Honda Fit LX 1.5 16V MT
R$ 56.100
R$ 62.586
R$ 66.700

Preço das peças do Honda Fit

Pecas Fit
(Reprodução/Quatro Rodas)

Nós dissemos

FIT
(Reprodução/Quatro Rodas)

Abril de 2014  “Toda a linha Fit será oferecida somente com o motor 1.5 16V i-VTEC. (…) chega aos 116 cv a 6.000 rpm, com torque máximo de 15,3 mkgf a 4.800 rpm quando abastecido com etanol. As versões EX e EXL contam com transmissão continuamente variável (…). Em comparação com a caixa CVT da primeira geração, este novo conjunto traz um conversor de torque, melhorando a tração, aceleração e economia de combustível.”

Pense também em um:

Yaris
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Toyota Yaris usado – As versões de entrada são impulsionadas pelo motor 1,3 litro de 94/101 cv (gasolina/etanol), que também pode vir conjugado com um câmbio CVT que simula sete marchas. Quem vive na estrada se dará melhor com o motor de 1,5 litro e 105/110 cv (gasolina/etanol) das versões mais sofisticadas. Outra vantagem do Yaris é o acerto da suspensão voltado para o conforto e o bom nível de equipamentos.

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