Kia Niro é híbrido que faz 19 km/l na cidade e roda em testes no Brasil

A Kia tem um plano concreto de eletrificar e renovar seu catálogo no Brasil. Após o lançamento do Stonic, o híbrido mais barato do Brasil, e com a chegada iminente do novo Sportage, híbrido leve, a marca sul-coreana já está de olho nos próximos capítulos, que incluem a nova geração do Niro.

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O SUV médio está confirmado (e homologado) para o Brasil, onde deverá chegar ainda neste ano. É realista estimar para ele preços na faixa do Jeep Compass, abaixo dos R$ 200.000, fazendo do Niro um concorrente interessante no segmento.

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Contudo, como o novo Kia Sportage já está atrasado em pelo menos um mês no cronograma de lançamentos da Kia, é prudente ao não dar datas para o Niro, que inicialmente será híbrido leve.

A boa notícia é que o modelo chegará “fresquinho”, já alinhado à novíssima geração que estreou há alguns meses na Europa. O novo Kia Niro foi flagrado pelo leitor Lucas Franca em Jundiaí (SP), onde rodava em testes exibindo seu design semelhante ao do Sportage sem qualquer camuflagem.

Os faróis com formas ousadas são até pouco comparados aos painéis em preto que a Kia aplicou no SUV. A filosofia de design comum a modelos mais caros também foi aplicada internamente, com painel bem semelhante ao do Kia EV6 por exemplo.

Mecânica

De tão recente, o Kia Niro 2023 nem sequer foi completamente revelado mundo afora. O que já sabemos é que haverá versões elétricas, híbridas plug-in e híbridas do carro — e as duas primeiras não estão descartadas no Brasil.

O Niro híbrido usa motor 1.6 aspirado de 106 cv e 14,6 kgfm e um elétrico de 45 cv e 18,05 kgfm, totalizando 141 cv. O conjunto está sempre combinado com câmbio de dupla embreagem seis marchas e dupla embreagem; uma marcha a menos que o elogiado conjunto do Kia Stonic.

Parece pouca performance, mas com o torque instantâneo vindo da unidade elétrica, espera-se um modelo ágil na cidade e eficiente na estrada. Dados obtidos em primeira mão por QUATRO RODAS mostra que, nos testes oficiais, o Niro fez louváveis 19,8 km/l em ciclo urbano e 17,7 km/l em ciclo rodoviário, sempre a gasolina.

O mérito fica por conta da gestão que o carro faz do par de motores, sempre utilizando o mais eficiente à ocasião. Ao mesmo tempo que promove economia impressionante para um híbrido leve, o sistema, segundo relatos, não sacrifica a diversão, dando ao 1.6 aspirado o comportamento de um 1.6 turbo com 27,5 kgfm disponíveis quase instantaneamente.

Caso faça sucesso, o Niro ainda poderá receber a versão híbrida plug-in, que utiliza o mesmo motor 1.6 para, junto de um motor elétrico mais robusto, chegar aos 185 cv. Com baterias de 11,1 kWh, é possível rodar até 60 km sem queimar combustível, tendo o condutor 84 cv à disposição nesse regime.

Mais caro de todos, o Niro elétrico chega aos 204 cv e 26,0 kgfm, com 64,8 kWh de baterias e autonomia, em medições preliminares, superior aos 400 km. Unidades elétricas também já estão em testes no Brasil.