A Lamborghini já havia anunciado que todos os seus carros serão eletrificados até 2024 e que seu primeiro carro elétrico será lançado antes de 2030. Agora, o CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann, deu mais informações sobre o futuro da empresa e sobre seu primeiro carro elétrico.
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Uma boa notícia para os puristas é que a Lamborghini não vai estrear no mercado de elétricos convertendo algum de seus carros já conhecidos. Seu primeiro carro elétrico, nas palavras de Winkelmann, será um 2+2 ou quatro lugares com maior distância ao solo.
O último carro 2+2 da Lamborghini foi o Urraco, lançado nos anos 1970. Para Winkelmann, este novo carro será “mais versátil que o Urus”, o que significa que será menos afetado pelo lado “purista” dos supercarros da Lamborghini, dando mais liberdade aos designers e engenheiros.
Se trata-se de um crossover ou de um carro normal altinho, como o Porsche Taycan Cross Turismo, o executivo não quis antecipar por ainda ser muito cedo para ter uma definição clara. O projeto, a propósito, ainda está na fase de definição do seu conceito inicial, que será submetido à aprovação no final de 2022.
Este seria o estágio de definir não apenas a carroceria, mas sobre quais componentes serão compartilhados com carros do grupo Volkswagen, sobre a plataforma a ser usada, os motores (que seriam dois, um em cada eixo) e os conjuntos de baterias previstos. É possível, inclusive, que este carro use a arquitetura Artemis, que também servirá de base para o próximo Audi A8 e para o primeiro carro elétrico da Bentley.
O lançamento do primeiro Lamborghini elétrico está previsto para algum momento entre 2027 e 2028. Até lá, a empresa já terá à venda vários híbridos plug-in, com direito ao Urus reestilizado (previsto para ser lançado ainda em 2022), o sucessor do Aventador (que será lançado em 2023) e o sucessor do Huracán (2024).
Para mais tarde, em 2028, está previsto o lançamento da segunda geração do Lamborghini Urus, agora um SUV elétrico. “Um carro completamente novo”, nas palavras de Winkelmann, e sem opção de motor a combustão. Mas ele diz ter esperanças na preservação dos motores a combustão a longo prazo, pelo menos nos supercarros e graças à gasolina sintética.