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Honda CR-V híbrido a hidrogênio é feito com a GM e não pode ser comprado

Primeiro carro do tipo feito nas Américas, o SUV pode ser alimentado por uma bateria e por um módulo de células de hidrogênio

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 fev 2024, 18h10

O novo Honda CR-V acaba de estrear no Brasil em sua configuração e:HEV, ou seja, híbrida a gasolina. Ao mesmo tempo, no mercado norte-americano, o SUV ganha uma nova versão com outro tipo de propulsão: também híbrido, o CR-V e-FCEV é movido a eletricidade e hidrogênio. Por enquanto, ele será oferecido apenas via aluguel.

Quem movimenta o SUV é o motor elétrico dianteiro de 176 cv e 31,7 kgfm, que pode receber energia de duas formas diferentes. A primeira é através do módulo de célula a combustível, desenvolvido em parceria com a General Motors, que transforma o hidrogênio armazenado em energia elétrica. O cilindro armazena até 4,3 kg de hidrogênio. A segunda é por uma bateria de 17,7 kWh, que deve ser recarregada em uma rede elétrica externa. Ou seja, o CR-V é um híbrido plug-in.

Honda CR-V e:FCEV
Honda CR-V e:FCEV (Divulgação/Honda)

De acordo com a Honda, a autonomia total do modelo é de até 435 km no ciclo EPA, menor que grande parte dos híbridos e até de elétricos. No modo elétrico, usando exclusivamente a bateria, o alcance é de até 47 km.

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A mesma bateria que pode gerar energia para o motor também pode ser usada de forma inversa, ou seja, para alimentar qualquer tipo de aparelho externo, como eletrodomésticos. Para isso, basta plugar os aparelhos em uma tomada de 110 volts do veículo. A função é útil para viagens a lugares remotos, o que dificilmente os proprietários do CR-V e:FCEV arriscarão fazer com uma autonomia tão limitada.

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Honda CR-V e:FCEV
Honda CR-V e:FCEV (Divulgação/Honda)

A Honda não detalhou a diferença de peso do modelo para as versões convencionais, mas diz que ele é mais pesado e que, por isso, fez ajustes no chassi e na suspensão.

Aparência exclusiva

As diferenças visuais do CR-V e:FCEV para o e:HEV vão bem além de um bocal extra – já que, no para-lama traseiro, há o bocal para abastecimento do cilindro de hidrogênio e, no dianteiro, o plugue para recarga da bateria.

Honda CR-V e:FCEV
Honda CR-V e:FCEV (Divulgação/Honda)

Na dianteira, a grade superior fica estreita e acaba por interligar os faróis, enquanto a inferior toma para si maiores proporções. É basicamente o inverso da aparência do modelo que acaba de estrear no Brasil. As aberturas das extremidades também ficam maiores na nova versão.

De lado mudam o desenho e o tamanho das rodas, que passam a ser de 18 polegadas com pneus 235/60, contra 19 polegadas e pneus 235/55 do híbrido a gasolina. Todas as molduras plásticas na base da carroceria, seja nos para-choques ou nos para-lamas, passam a ser pintadas na cor do veículo. Atrás o para-choque é novo, a peça horizontal abaixo do vidro é pintada em preto brilhante e as lanternas ganham lentes brancas.

Honda CR-V e:FCEV
Honda CR-V e:FCEV (Divulgação/Honda)

Planos da marca

Durante o lançamento do novo CR-V e:FCEV, a Honda anunciou que, até 2040, 100% dos seus automóveis serão elétricos, sejam abastecidos por baterias ou células a combustível.

O novo CR-V faz parte do início deste plano, mas ainda chegará sem grandes pretensões. Apesar de ser o primeiro veículo elétrico com células de combustível de hidrogênio produzido em série nas Américas, o modelo terá uma produção reduzida – não revelada pela marca. Ele será produzido em Ohio, nos Estados Unidos.

Prova disso é que, por enquanto, ele não poderá ser comprado. A partir do final de 2024, ele poderá ser alugado na Califórnia.

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