Clássico britânico vira carro elétrico de 20 cv com desempenho de esportivo
Clássico moderno tem alto nível de personalização e pode rodar 160 km com uma carga completa

Os britânicos têm um gosto especial por manter tradições vivas, e isso também vale para os carros, com frequentes criações (ou recriações) de modelos clássicos trazidos para o presente. Desta vez, a Austin Motor Company, fundada em 1905, reviveu o Arrow que, apesar do desenho vindo de 1922, passou a ser um carro elétrico.
Já à venda no Reino Unido, e com exportações previstas para os EUA e Oriente Médio, o Austin Arrow do presente parte de US$ 41.400 – cerca de R$ 220.000 em conversão direta para a moeda brasileira. Ou seja, apesar de suas especificações modestas, adota um posicionamento premium e de nicho, e passa longe de ser um modelo de baixo custo.

São apenas 3,7 metros de comprimento e 605 kg. O visual é clássico, com inspiração nos Austin de 1922, com a enorme grade dianteira vertical, os faróis circulares (mas com iluminação de led) e tiras de couro no capô.
O interior também segue a temática retrô, com volante de madeira (que pode ficar do lado esquerdo ou direito), bancos de couro e mostradores analógicos. Sobre personalização, a carroceria dispõe de onze cores diferentes e, o interior, tem sete opções de cores para o estofamento.

Por outro lado, toda essa tradição contrasta com a mecânica do modelo. Ele é equipado com um motor elétrico de 20 cv de potência – pouco, mas suficiente para levá-lo de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos, já que, vale lembrar, ele pesa apenas 605 kg. A bateria tem 20 kWh e promete uma autonomia de até 160 km, além de uma recarga completa em cerca de três horas.
O conjunto do modelo o classifica, na Europa, como um quadriciclo pesado e o coloca na mesma categoria de modelos elétricos urbanos como Citroën Ami e Fiat Topolino. Caso viesse ao Brasil, o Austin moderno não poderia rodar em vias públicas, com uso restrito a circuitos particulares.