Quais as vantagens dos turbos de geometria variável dos Porsche e VW Golf?
Tecnologia faz turbinas reaproveitarem totalmente os gases do escapamento para fornecer mais energia ao motor com menos desperdícios
Gostaria de saber como é o funcionamento do turbocompressor variável e as vantagens sobre o convencional? – Lucas Barboza, Cambará do Sul (RS)
Quem responde é o engenheiro Luís Fernando Dias Pinto, supervisor de aplicação e desenvolvimento da BorgWarner ETTS: “Os turbocompressores variáveis (VTG) conseguem operar em uma faixa de trabalho maior do motor do que os turbos convencionais, além de utilizar todo o gás de exaustão, ao contrário dos turbos com wastegate, em que, por meio de uma válvula, é feito o alívio dos gases de escape para controle do fluxo.
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O VTG apresenta um atuador que permite o ajuste preciso dos pontos de operação do motor, para uma produção ideal de energia. Ele controla a pressão da turbina, ajustando rapidamente e com precisão suas aletas.
Ao alterar o ângulo de entrada e velocidade na entrada da turbina, as aletas em forma de S regulam a saída do gás da turbina, melhorando a termodinâmica e a resposta do motor, mesmo em rotações muito baixas”.
Os turbos de geometria variável são comuns em carros diesel, mas apenas nos últimos anos ganharam espaço entre os motores a gasolina, por causa da temperatura mais elevada. No caso do novo motor 1.5 TSI da Volkswagen, já em uso no Golf de oitava geração, foi necessário um profundo trabalho no sistema de escape para que a temperatura não passe dos 880ºC. Os Porsche 911 Turbo e 718 também têm motores com turbo VTG.
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