Existe algum risco em usar apenas o modo elétrico em um híbrido?
Modelos modernos contam com proteções contra gasolina envelhecida, mas o consumidor deve tomar alguns cuidados
Eu uso meu Volvo XC90 Híbrido só no modo elétrico. Como o motor a combustão nunca é ativado, há algum risco para a gasolina parada? O carro vai funcionar se acabar o combustível? – Roberto Pitta, São Paulo (SP)
A rigor, a gasolina comum ou a aditivada não têm um prazo de validade, mas ela envelhece e, após seis meses, começa a perder parte de suas propriedades químicas. Por isso, híbridos do tipo plug-in possuem mecanismos de proteção.
No híbrido Volvo XC90 T8, um alerta no painel avisa que o combustível no tanque está envelhecendo e pede para o motorista acionar o motor a combustão (trocando o modo de condução ou solicitando que o carro mantenha o nível de carga da bateria).
Se o condutor não fizer nada, outro aviso pedirá que o veículo seja levado à concessionária para ser inspecionado. Modelos de outras marcas podem até ligar o propulsor a gasolina automaticamente para queimar o combustível antigo.
Para evitar problemas, o ideal é consumir quase toda a gasolina do tanque a cada seis meses e abastecer com gasolina premium (caso da Podium, da Petrobras), que oferece maior durabilidade.
Mas não é recomendado rodar com o carro até acabar a gasolina sem ter uma tomada por perto.
A forma como os híbridos lidam com a pane seca varia, mas o mais comum é o veículo entrar no modo totalmente elétrico até consumir toda a carga útil da bateria.
No Toyota Prius, porém, levar o veículo a esse extremo pode fazer com que ele entre em modo de segurança. Nesse caso, só poderá ser religado após a concessionária reiniciar a ECU, mesmo depois de ter sido reabastecido.
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