Remoção de calo

Tartaruga é o nome popular dos sinalizadores de divisão de faixas de rolamento. Foi uma delas que o diretor de arte de QUATRO RODAS, Tarcísio Moraes Alves, atingiu quando estava no comando do A 200. “Um SUV que vinha ao meu lado mudou de faixa repentinamente e, para evitar o choque, também mudei. Sem tempo de calcular melhor a manobra, atropelei a tartaruga”, diz Tarcísio.

Diante do relato, levamos o carro para uma vistoria na oficina Fukuda Motorcenter. “Não causou nenhum dano aparente na suspensão, mas o choque gerou uma bolha no pneu dianteiro esquerdo”, disse o consultor Fabio Fukuda. Fomos, então, ouvir a opinião da Mercedes-Benz. O técnico da autorizada A.M. Marcelo foi direto: “Pela extensão e altura da bolha, houve ruptura das tramas estruturais. O pneu está condenado e, como já rodou mais de 22000 km, o do lado direito também deve ser trocado”. O editor Péricles Malheiros concorda: “Rodar no mesmo eixo com um pneu novo e um meia vida pode provocar vibração em pista seca e um perigoso desequilíbrio sobre asfalto molhado, uma vez que a capacidade de drenagem está diretamente ligada à profundidade dos canais da banda de rodagem”.

O passo seguinte foi iniciar as cotações. O primeiro estabelecimento consultado foi a própria A.M. Marcelo. “Não temos o pneu do novo Classe A”, disse o consultor. Na Itatiaia, ouvimos a mesma resposta. Na Caltabiano, Divena, Comark e AGO, outra resposta-padrão: “Não vendemos pneu. Sugiro que procure fora da rede Mercedes”. Fizemos isso e, mesmo assim, nada: “Ligamos em lojas das redes Caçula de Pneus, Colonial e DPaschoal e nenhuma delas nem sequer aceitava encomenda dos Dunlop originais”, diz Péricles.

Somente a curitibana Divesa tinha o pneu, a salgados 1 473 reais. Compramos um par e vamos esperar a próxima revisão (dos 24000 km) para pedir a troca. Até lá, seguiremos a orientação da rede de não rodar acima de 120 km/h.

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