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Qual é o melhor SUV 1.0 turbo do Brasil? Comparamos cinco opções

O recém-chegado Peugeot 2008 enfrenta novo VW T-Cross, Renault Kardian, Fiat Fastback e Citroën C3 Aircross pelo título de melhor SUV 1.0 Turbo em 2024

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 out 2024, 17h12
COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
Cada um, a sua maneira, traz elementos para tentar satisfazer os motoristas (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Se antes SUVs 1.0 causavam certa descofiança dos motoristas, hoje eles se estabeleceram e são a maioria entre os modelos compactos, com os novos motores turbo. O mais novo do mercado é o Peugeot 2008, que, após quase dez anos, enfim troca de geração no Brasil para acompanhar o novo momento da Peugeot por aqui e entrar na disputa desse segmento movimentado.

Para dar as boas-vindas a ele, decidimos alinhá-lo a seus principais concorrentes, tendo como teto de preços a versão GT do 2008, a mais cara e única disponível para testes até então – que sai por R$ 149.990.

Assim, convocamos a versão mais cara do Citroën C3 AirCross de cinco lugares, a Shine, de R$ 129.990; a topo de linha do também ainda novato Renault Kardian, a Première Edition, de R$ 136.990; e a mais barata do renovado Volkswagen T-Cross, a 200 TSI, de R$ 145.990. O Fiat Fastback também entrou na disputa em sua versão intermediária Audace, que parte de R$ 148.990 (a versão das imagens é a Impetus, a mais cara, única disponível na frota de testes da marca na ocasião).

Também chamamos para o comparativo o Chevrolet Tracker e o Hyundai Creta. No caso do Tracker, a GM não dispunha de unidades 1.0 turbo, inviabilizando os testes em pista. Já o Creta ficou de fora pela chegada do modelo reestilizado, que acontecerá dias após este comparativo ser publicado. Mais detalhes desse carro logo estarão em nosso site.

Reunimos uma frota formada por modelos diferentes em design, acabamento e equipamentos, mas que buscam, cada qual à sua maneira, satisfazer os motoristas em aspectos como segurança, conforto e rendimento (eles apresentaram desempenho e consumo muito parecidos). Qual merece ocupar a sua garagem? Veja a resposta a seguir!

lugar – Citroën C3 Circross Shine

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
Volumes quadrados dão ar de robustez ao SUV, que tem personalidade; o interior é o mais simples do segmento, sem capricho (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Custar menos nem sempre é o melhor trunfo. Por R$ 129.990 em sua versão topo, Shine, de cinco lugares (a de sete lugares, por R$ 137.490), o Citroën C3 AirCross é o SUV mais barato (e simples) do comparativo, embora tenha bom rendimento e o segundo porta-malas.

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COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Por fora, o C3 AirCross passa uma imagem de robustez, com carroceria larga e bonitas rodas aro 17. A simplicidade aparece, porém, na ausência de leds nas iluminações principais – eles só estão nas luzes diurnas – e o modelo é o único entre os cinco com faróis halógenos, que não são sequer automáticos. O mesmo acontece no interior, onde o Citroën tem o acabamento mais despojado da categoria, com poucas variações de cores e texturas, e materiais rígidos. O quadro de instrumentos de 7” e a multimídia de 10” (com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, e boa usabilidade) tentam melhorar a atmosfera.

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
O espaço interno se beneficia do grande entre-eixos, e ainda há a generosa capacidade do porta-malas, de 493 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Entre os equipamentos, ele inclui piloto automático, sensores e câmera de ré, monitoramento da pressão dos pneus e apenas quatro airbags. Não há auxílios como frenagem automática de emergência, alerta de pontos cegos, ACC ou assistente de permanência em faixa. Ele também dispensa chave presencial (que não é nem do tipo canivete) e o ar-condicionado é analógico, sem saídas traseiras. Por outro lado, o C3 AirCross tem bom espaço interno, que acomoda bem até pessoas mais altas, e há bons 493 litros de porta-malas.

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O único motor do C3 AirCross é o 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm com câmbio CVT de sete marchas simuladas. Nos testes, com gasolina, ele foi de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e ficou com as médias de consumo de 12,6 km/l, na cidade, e 15,5 km/l, na estrada. Destaque negativo para frenagens, que foram as piores do comparativo. Vindo a 80 km/h, o C3 precisou de 26,7 m, enquanto o 2008, que foi o melhor, percorreu 24,7 m.

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo

O C3 tem boa dirigibilidade, com a direção leve e direta, e a suspensão macia e silenciosa. Ele é, entre todos os presentes, o que tem o rodar mais suave, mesmo em asfaltos ruins, e a posição de dirigir mais alta.

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O C3 AirCross não é o mais barato por acaso. Apesar de ir bem em espaço, desempenho e consumo, fica em quinto por ser simples demais e o menos seguro e tecnológico.

Ficha Técnica – Citroën C3 Circross Shine

Motor: 999 cm³, 12 V, 125/130 cv a 5.750 rpm (e/g), 20,4 kgfm a 1.750 rpm Câmbio: CVT, 7 m. Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) Freios: disco vent. (diant.), tambor (tras.) Pneus: 215/60 R17 Dimensões: compr., 432 cm; larg., 179,6 cm; alt., 167,3 cm; entre-eixos, 267,5 cm; porta-malas, 493 l; peso, 1.216 kg; tanque de comb., 47 l

lugar – Fiat Fastback Audace T200

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
Fastback tem lanternas full-led, mas é o único com instrumentos analógicos (na versão considerada no comparativo) (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Fiat Fastback fica em quarto lugar mesmo com dois títulos importantes no comparativo: ele é o mais rápido e tem o maior porta-malas, de bons 516 litros. Equipado com o mesmo conjunto de C3 AirCross e 2008 aqui presentes (motor 1.0 turbo flex de 130 cv e 20,4 kgfm, e câmbio CVT de sete marchas virtuais), ele foi de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos em nossos testes, com gasolina.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O conjunto também deixa o Fastback bem colocado em consumo, com médias de 12,3 km/l na cidade e 16,2 km/l na estrada. Em movimento, além das respostas rápidas nas acelerações, o SUV também tem um bom acerto de suspensão, confortável em pisos irregulares e de uma estabilidade invejável em curvas. Seu conjunto de suspensão é exclusivo e mais robusto em relação ao Pulse.

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Com o menor entre-eixos da disputa, espaço interno não é seu forte, mas ele compensa com o maior porta-malas, de 516 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

 

A cabine do modelo reserva altos e baixos, mas é preciso destacar que as fotos são da versão Impetus, mais cara e única disponível para testes na frota da marca. O desenho do painel é moderno e há mistura de texturas, mas o acabamento é simples e há diversos problemas de encaixes, com vãos irregulares, rebarbas e/ou desencontros entre as peças.

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COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O console central largo e sem o freio de estacionamento (que é eletrônico) abre espaço para porta-objetos, mas reduz para as pernas de motorista e passageiro – isso não é exclusivo do Fastback, porém. Falaremos sobre outros casos como esse neste comparativo.

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A multimídia é a menor disponível para o SUV, mas tem 8,4” e conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, enquanto o quadro de instrumentos é analógico (o único do tipo entre os rivais aqui representados). Entre os equipamentos, há frenagem automática de emergência, alerta de pressão dos pneus, câmera e sensores de ré, assistente de permanência em faixa, faróis full-led com acendimento e facho alto automáticos, sensor de chuva e ar-condicionado digital. Mas fica devendo alertas de pontos cegos, quadro digital e mais airbags, além dos quatro disponíveis.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Se o porta-malas é o maior do comparativo, o espaço interno para quem vai atrás é um dos menores, embora tenha o conforto de saídas de ar-condicionado dedicadas.

O Fastback vai bem, mas, por ser o segundo mais caro do grupo (R$ 148.990), deveria ter acabamento mais caprichado e seis airbags. O espaço traseiro e os altos custos das revisões também pesaram contra.

Ficha Técnica – Fiat Fastback Audace T200

Motor: 999 cm³, 12V, 125/130 cv a 5.750 rpm (e/g), 20,4 kgfm a 1.750 rpm Câmbio: CVT, 7 m. Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) Freios: disco vent. (diant.), tambor (tras.) Pneus: 205/50 R17 Dimensões: compr., 442,7 cm; larg., 177,4 cm; alt., 154,5 cm; entre-eixos, 253,3 cm; porta-malas, 516 l; peso, 1.253 kg, tanque de comb., 47 l

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3º lugar – Renault Kardian Première Edition

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Lanternas mesclam leds e lâmpadas comuns, assim como o interior, que tem materiais simples com elementos mais refinados (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O menor entre os cinco, o novo Renault Kardian é o segundo mais barato. Mas, diferentemente do C3, surpreende pelo nível de acabamento, equipamentos e tecnologia pelos R$ 136.990 cobrados na versão mais cara, a Première Edition.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Sua mecânica combina um motor 1.0 turbo flex de 125 cv e 22,4 kgfm ao câmbio de dupla embreagem de seis marchas. Mais refinado, é o único câmbio do tipo no segmento, com as trocas mais rápidas e suaves entre os rivais. Por outro lado, em paradas com aclives de inclinação insuficiente para que o assistente de partida em rampas seja acionado, é preciso ser rápido nos pedais, ou o carro descerá pela demora no acoplamento do câmbio para que o creeping (recurso que coloca o carro em movimento ao se aliviar o pé do freio) entre em funcionamento.

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Por ser o menor do comparativo, o Kardian também tem o menor espaço interno; no porta-malas cabem 410 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Também apesar do câmbio, a menor potência aparece no desempenho, que é bom, mas o pior do comparativo: o Kardian foi de 0 a 100 km/h em 11 segundos e suas médias de consumo ficaram em 13,2 km/l na cidade e 14,9 km/l na estrada.

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A suspensão do Renault vai muito bem na cidade, com ajuste firme que encara o asfalto ruim e estradas de terra batida. Em velocidades mais altas, porém, a carroceria inclina mais do que deveria nas curvas. Na mesma situação, há bastante barulho de vento invadindo a cabine pelos vidros laterais. Não apenas, mas também por isso, ele foi o modelo mais ruidoso.

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Kardian equilibra bem um acabamento simples com detalhes que elevam o nível, como a faixa macia no centro do painel, a alavanca de câmbio tipo joystick, os bancos com mistura de materiais e bonitas estampas, além da iluminação ambiente com diferentes opções de cores. Em equipamentos, há ACC, frenagem automática de emergência, alertas de pontos cegos, carregador de celulares por indução, freio de estacionamento eletrônico, chave presencial, ar digital, quadro de instrumentos digital de 7” e faróis full-led. A multimídia de 8” tem Android Auto e Apple CarPlay sem fio, mas é bastante simples.

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No espaço, ele se aproxima de Fastback e 2008, mas tem porta-malas bom para seu tamanho: 410 litros.

O Kardian entrega muito pelo que cobra, mas falta refinamento no rodar e espaço interno. Pelo conjunto da obra, fica em terceiro lugar.

Ficha Técnica – Renault Kardian Première Edition

Motor: 999 cm³, 12V, 120/125 cv a 5.750 rpm (e/g), 20,4/22,4 kgfm a 2.000 rpm Câmbio: dupla embr., 6 m. Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) Freios: disco vent. (diant.), tambor (tras.) Pneus: 205/55 R17 Dimensões: compr., 411,9 cm; larg., 177,3 cm; alt., 159,5 cm; entre-eixos, 260,4 cm; porta-malas, 410 l; peso, 1.166 kg; tanque de comb., 50 l

2º lugar – Peugeot 2008 GT T200

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Visual moderno se repete na traseira e nas rodas, com desenho ousado, e no interior, com direito a quadro de instrumentos 3D (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Peugeot 2008 é o modelo mais novo da categoria e o que mais enche os olhos. Tem traços modernos, leds que dão personalidade e rodas ousadas. Isso se repete no interior, com o mesmo painel do 208. Há diferenciais como os belos bancos, as teclas centrais e o interessante quadro de instrumentos de 10” 3D. Mas o acabamento poderia ser melhor: tudo é de plástico rígido. A multimídia de 10,3” é a maior da disputa, tem Android Auto e Apple CarPlay sem fio, e uma ótima usabilidade.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ainda nos equipamentos, o SUV tem frenagem automática de emergência, alerta de pontos cegos, câmeras dianteira e traseira, faróis full-led com facho alto automático, freio de estacionamento eletrônico, seis airbags, piloto automático, carregador de celulares por indução (com direito a ventilação) e chave presencial. Ele também é o único com teto solar. Fica faltando o ACC (piloto automático adaptativo).

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O mesmo capricho do painel está nos bancos, mas o espaço interno é um problema e o porta-malas é o menor do comparativo (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A mecânica é a mesma dos primos já apresentados, mas vale a repetição: combina o 1.0 turbo flex de 130 cv e 20,4 kgfm ao câmbio CVT de sete marchas simuladas. Assim, ele foi de 0 a 100 km/h em 10,6 s, em nossos testes. Já as médias de consumo estão entre as piores, mas ainda são boas: 11,2 km/l na cidade (a pior entre as urbanas) e 15,3 km/l na estrada.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O 2008 tem uma das melhores dirigibilidades, com suspensão firme que o segura bem nas curvas, boas acelerações e direção leve e precisa (o volante diminuto ajuda na boa sensação). Mas é difícil encontrar a melhor posição para dirigir, já que o volante deve ficar abaixo do quadro de instrumentos e por não haver tanto conforto para o motorista, que fica com a perna esquerda apoiada no console central.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Os problemas do Peugeot aparecem no espaço. Quem for atrás ficará como em um Kardian. Há vaga para pessoas de até 1,75 m, mas sem grandes sobras. No porta-malas o caso se agrava, já que é o menor entre os rivais, com 374 litros. Ainda assim, é maior do que o de um Renegade (que não está aqui), com 320 litros.

O 2008 não levou o primeiro lugar por pouco, já que conta com visual e itens de tecnologia que o primeiro não traz, além de um baixo custo de revisões. Porém, tem a pior oferta de espaço e é o mais caro, por R$ 149.990. Vale olhar para ele caso a prioridade seja estilo, modernidade, mas corra: há previsão de aumento de R$ 20.000 no preço, em breve.

Ficha Técnica Peugeot 2008 GT T200

Motor: 999 cm³, 12V, 125/130 cv a 5.750 rpm (e/g), 20,4 kgfm a 1.750 rpm Câmbio: CVT, 7 m. Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) Freios: disco vent. (diant.), disco sólido (tras.) Pneus: 215/60 R17 Dimensões: compr., 430,9 cm; larg., 177,6 cm; alt., 154,8 cm; entre-eixos, 261,2 cm; porta-malas, 374 l; peso, 1.300 kg, tanque de comb., 47 l

lugar – Volkswagen T-Cross 200 TSI

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Traseira ganhou leds que se interligam, mas as rodas de 17” são opcionais; interior é simples, mas a multimídia é completa (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Volkswagen T-Cross 200 TSI não é o mais barato e tampouco o mais tecnológico do comparativo. Por ser a versão de entrada com a recém-reestilização, ele abre mão de itens como chave presencial, alerta de mudança de faixa, carregador de celulares por indução, bancos de couro e ar digital – bem como saídas de ar traseiras, presentes apenas nas versões mais caras.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ele tem faróis full-led, frenagem automática de emergência, alerta de fadiga, alerta de pressão dos pneus, ACC, seis airbags e sensores de ré. Por mais R$ 2.040, o pacote Interactive adiciona câmera de ré, sensores dianteiros, retrovisores elétricos e rodas aro 17 (de série, são 16”). Considerando que ele parte de R$ 145.990, sai por R$ 148.030 com o pacote, que agrega bons itens e pode ser considerado indispensável, mantendo-o ainda em um bom preço.

O acabamento tem plásticos rígidos, mas a faixa central é revestida com toque emborrachado. Os bancos são de tecido, com uma estampa xadrez de bom gosto, e há apoio de braço almofadado nas portas.

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
O T-Cross tem interior espaçoso semelhante ao do C3 AirCross, e o porta-malas tem dois níveis de capacidade: 373 e 420 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O espaço, porém, é o que mais chama atenção no T-Cross. Os ocupantes traseiros vão confortavelmente, com área de sobra, semelhante à do C3 AirCross. O SUV da VW, no entanto, tem o melhor espaço para ombros entre os rivais. No porta-malas, a VW divulga duas capacidades: 373 e 420 litros. A segunda, maior, é com o encosto do banco traseiro em uma posição mais vertical, que permite melhor acomodação das malas, mas prejudica o conforto dos passageiros. Com o banco vazio, é a melhor opção.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Este é o SUV compacto com motor 1.0 turbo flex mais potente do segmento, com 128 cv e 20,4 kgfm. O câmbio é automático de seis marchas, com trocas mais lentas do que deveria, o que não dá ao T-Cross o melhor desempenho. Em nossos testes, foi de 0 a 100 km/h em 11,3 segundos. Por outro lado, teve boas médias de consumo: 12,7 km/l na cidade e 17,4 km/l na estrada, a melhor desta disputa. Ele vai bem na direção, com uma suspensão de ajuste firme, que dá boa estabilidade, mas confortável, que não transmite pancadas. Outro trunfo é o menor nível de ruídos na cabine.

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O T-Cross vence por direcionar seus esforços em pontos mais relevantes e, assim, ter o melhor conjunto em termos racionais. Tem bom consumo, bom espaço, a melhor multimídia e o melhor pacote de segurança.

Ficha Técnica – Volkswagen T-Cross 200 TSI

Motor: 999 cm³, 12V, 116/128 cv a 5.500 rpm (e/g), 20,4 kgfm a 2.000 rpm Câmbio: aut., 6 m. Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) Freios: disco vent. (diant.), disco sólido (tras.) Pneus: 205/55 R17 Dimensões: compr., 421,8 cm; larg., 176 cm; alt., 157,1 cm; entre-eixos, 265,1 cm; porta-malas, 420 l; peso, 1.259 kg, tanque de comb., 49 l

Veredicto Quatro Rodas

COMPARATIVO | suvs 1.0 turbo
(Quatro Rodas/Quatro Rodas)

O T-Cross vence o comparativo pelo pacote racional entre preço, espaço, segurança e consumo, sem ligar para as aparências. O 2008 não venceu por pouco e é a opção para quem vai pela emoção. Kardian, Fastback e C3 AirCross têm suas virtudes, mas pecam em pontos críticos.

Teste Comparativo Quatro Rodas

Aceleração VW T-Cross Peugeot 2008 Renault Kardian Fiat Fastback Citroën C3 Aircross
0 a 100 km/h 11,3 s 10,6 s 11 s 9,6 s 10,9 s
0 a 1.000 m 32,7 s – 160,5 km/h 32,4 s – 158,5 km/h 32,6 s – 160,1 km/h 31,1 s – 169,2 km/h 32,8 s – 156,4 km/h
Velocidade máxima* 192 km/h 194 km/h 180 km/h 196 km/h 191 km/h
Retomadas
D 40 a 80 km/h 4,9 s 4,6 s 4,6 s 4,2 s 4,9 s
D 60 a 100 km/h 6,3 s 5,9 s 6 s 5,3 s 6,3 s
D 80 a 120 km/h 7,9 s 8 s 7,5 s 6,7 s 8,5 s
Frenagens
60/80/120 km/h a 0 14/25/57,2 m 13,7/24,7/56,4 m 14/24,9/56,2 m 14,4/25,6/58,9 m 14,6/26,7/59,9 m
Consumo
Urbano 12,7 km/l 11,2 km/l 13,2 km/l 12,3 km/l 12,6 km/l
Rodoviário 17,4 km/l 15,3 km/l 14,9 km/l 16,2 km/l 15,5 km/l
Ruído interno
Neutro/RPM máx. 36,9/62,4 dBA 41/64 dBA 43,5/71,7 dBA 46,7/64,1 dBA 40,4/60,4 dBA
80/120 km/h 58,6/65,6 dBA 59,3/65,9 dBA 72,4/75 dBA 63,9/71,8 dBA 59,7/72,1 dBA
Aferição
Velocidade real a 100 km/ 99 km/h 98 km/h 97 km/h 96 km/h 95 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em D 1.850 rpm 1.800 rpm 2.100 rpm 1.800 rpm 2.000 rpm
SEU Bolso
Preço básico R$145.990 R$149.990 R$136.990 R$148.990 R$129.990
Garantia 3 anos 3 anos 3 anos 3 anos 3 anos
Concessionárias 500 118 295 520 122
Revisões até 60.000 km R$ 3.269** R$ 2.196 *** R$5.640 R$5.256 R$ 4.210 ***

 

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