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Longa Duração: Toyota Prius é baixo demais, e quem sofre é o assoalho

A gente já sabia que o híbrido tinha a dianteira excessivamente baixa. Agora, descobrimos o quanto a parte de baixo é frágil

Por Péricles Malheiros
Atualizado em 27 nov 2019, 12h10 - Publicado em 22 mar 2019, 07h00
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  • Prius: fragilidade excessiva dos defletores de ar inferiores (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Assim que estreou em nossa frota, em fevereiro de 2018, notamos que a dianteira do Toyota Prius era muito baixa.

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    Desde então, valetas, lombadas e rampas de garagem viraram sinônimos de atenção redobrada. Mesmo assim, o passar do tempo (e dos obstáculos) imprimiu algumas marcas em nosso híbrido.

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    Desenvolvido para proporcionar baixo consumo, o Prius é um projeto com especial cuidado na aerodinâmica – inclusive em partes que não estão ao alcance dos olhos.

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    É o caso do assoalho, todo fechado com placas plásticas que funcionam como defletores de ar. E foram exatamente elas que nos deram prejuízo no último mês. Muito finas e delicadas, elas se rompem com as inevitáveis raspadas do Prius.

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    Depois de passar por uma valeta, uma dessas placas se soltou parcialmente. Reparamos o dano na concessionária Sorana, a um custo de salgados R$ 1.550.

    “As peças atingidas foram as que ficam mais na dianteira. Troquei também a capa interna dos para-lamas, pois os defletores são presos a ela”, disse o consultor.

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    Menos de uma semana depois, ao atravessar uma lombada, o defletor esquerdo foi atingido.

    “Estava numa estrada recém-recapeada, ainda sem as pinturas de sinalização de solo, e não vi a lombada. Logo após passar por ela, notei que o defletor havia sido deslocado, pois estava arrastando no asfalto”, conta o repórter Gabriel Aguiar.

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    Diante de tamanha coincidência, nós iniciamos nossas investigações.

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    Primeiramente, ouvimos de cinco autorizadas paulistanas basicamente a mesma resposta: “O Prius é baixo demais e as placas são muito frágeis”.

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    Também encontramos relatos na internet, tanto em sites de reclamação como em fóruns de donos de Prius nos EUA.

    Por coincidência, quando nosso Prius foi danificado pela segunda vez, havia outro na redação, cedido pela própria Toyota para um teste.

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    E adivinhe: o mesmo defletor atingido em nosso carro praticamente não estava mais no Prius da Toyota – algumas abraçadeiras plásticas mantinham no lugar, de maneira improvisada, alguns pedaços dos defletores destruídos.

    Consultada sobre a recorrência de casos como o nosso, a Toyota preferiu, num primeiro momento, dar uma resposta evasiva, dizendo apenas que as placas inferiores do Prius têm a função de diminuir a resistência do carro ao ar e que ele é montado sobre a plataforma TNGA.

    Como disseram apenas o que já é sabido e óbvio, insistimos e, num segundo momento, a marca informou que:

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    “A Toyota do Brasil reforçará junto à sua rede de concessionárias (consultores de vendas, consultores de serviços e os profissionais que realizam a entrega do carro ao cliente) a importância do cuidado extra ao passar por lombadas, valetas e rampas, destacando as razões de o carro ser mais baixo para priorizar a eficiência.”

    Toyota Prius – 48.660 km

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