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Longa Duração: nosso Renault Kwid demorou, mas chegou

Com a pré-venda bloqueada para empresas, tivemos que aguardar a procura baixar para encontrar uma unidade a pronta entrega. Mas enfim a espera acabou

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 abr 2018, 16h27 - Publicado em 5 mar 2018, 17h54
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  • Kwid Intense: estaremos juntos por 60.000 km (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Desde a chegada do Hyundai HB20, em 2012, o mercado não manifestava tanto interesse por um automóvel. Tanta euforia foi repetida no ano passado, agora pelo Renault Kwid. Falou-se por meses sobre o subcompacto de baixo custo que chegaria ao Brasil.

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    E olha que alguns meses antes veio a notícia do fraco desempenho em testes de segurança com uma unidade produzida na Índia.

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    Em junho de 2017, começava o esquema de pré-venda do Kwid, cercado mais por expectativa do que por incertezas.

    Mesmo de perto, as calotas parecem rodas de liga leve (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Sobre a questão da segurança, a Renault trabalhou rápido, reforçando a unidade brasileira não apenas estruturalmente, mas também com airbags laterais.

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    Mais recentemente testado pelo Latin NCAP, o modelo brasileiro foi avaliado com três estrelas. O resultado no teste de impacto é melhor que o dos rivais Mobi (uma estrela), e Ka (reprovado). Mas vamos ao que interessa: o nosso Kwid.

    Abaixo da tela central, botões das travas e vidro elétricos (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Com tanta expectativa do mercado, era natural que o hatch de (teoricamente) baixo custo fosse incorporado à nossa frota de Longa Duração.

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    Encontramos a versão que queríamos (Intense, top de linha) na concessionária R-Point, de São Paulo, a preço de tabela, R$ 40.390. Negócio fechado.

    Do início ao fim do teste, não nos identificamos em momento algum como QUATRO RODAS, o que inclui, claro, a retirada do carro. Conforme nosso procedimento padrão, os veículos dessa seção são tratados de forma anônima.

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    Uma pergunta frequente que recebemos, aliás, é sobre a documentação. Os veículos não são registrados em nome da Editora Abril.

    O tamanho da tampa do porta-luvas impressiona (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Mas por dentro, nem é tão espaçoso assim (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    “O técnico demonstrou bom conhecimento do produto. Como se trata de um veículo simples, focou nos recursos da central multimídia e no porta-malas, ressaltando a importância de usar o pino-guia para colocar o estepe, no caso de ter um pneu furado, já que as rodas do Kwid são presas por apenas três parafusos”, conta o editor de Longa Duração, Péricles Malheiros.

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    Perguntado sobre os recalls (de freio e de suporte do motor) que afetaram o modelo, o rapaz garantiu: “Seu carro é dos lotes mais recentes, está pronto pra sair rodando sem problema”.

    Cortesia da concessionária, tapetes são compatíveis com as travas originais (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Com o tanque praticamente vazio, paramos no primeiro posto para abastecimento e checagem geral.

    “A calibragem dos pneus estava ok, o que é muito raro. Foi uma decepção abrir o capô e ver que um projeto moderno ainda conta com tanquinho auxiliar de partida a frio. O segundo susto foi ver que ele não tinha nem uma gota sequer de gasolina. O capô pede uma pancada muito forte para ser fechado. Está alinhado com os para-lamas, mas com seus batentes evidentemente desregulados”, disse Péricles.

    Tanquinho do flex: obsoleto e seco (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Em ruas estreitas, onde as casas ao lado devolvem o som da rodagem do carro com mais nitidez para o motorista, o ruído incomodou.

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    “Notei que não eram rangidos de borracha. Com o carro estacionado, descobri que as calotas são presas apenas pelos parafusos centrais. Como não há presilhas de pressão nem sequer nas bordas, o resultado é o barulho constante do plástico da calota contra o metal da roda”, conta Péricles.

    Porta-malas do Kwid comporta 290 litros (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Logo da Renault na tampa do porta-malas camufla a câmera de ré (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Para a cabine, o editor dispensou elogios e críticas: “Gostei do alerta sonoro de luzes acesas e da central multimídia, mas incomoda a posição das teclas dos vidros elétricos, no painel. Também é preciso se adaptar às portas que não destravam com a retirada da chave da ignição: para sair do carro é preciso, antes, apertar um botão acima do ar-condicionado”.

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    Renault Kwid – 0 km

    Ficha técnica

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