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Impressões ao dirigir: novo BMW X2, o efeito Evoque

O BMW X2 é uma versão menor e mais cara do irmão X1. Mas, lindo e esportivo desse jeito, quem falou que isso é um problema?

Por Joaquim Oliveira, de Lisboa (Portugal)
4 abr 2018, 19h47
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  • O X2 é o primeiro BMW a adotar o novo estilo de grade da marca alemã (Divulgação/BMW)

    Quando a Land Rover lançou o Evoque em 2010, parecia um contrassenso uma marca especializada em utilitários off-road criar um SUV baixo, esportivo, apertado e caro.

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    Mas a fórmula deu tão certo que outros vieram atrás. Agora é a vez de a BMW encarar essa trilha, com o novo X2. O modelo usa a plataforma UKL, a mesma do X1, o SUV mais vendido da marca alemã.

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    Linha de cintura ascendente reduz a área envidraçada na parte traseira (Divulgação/BMW)

    Apesar de compartilhar o entre-eixo de 2,67 metros, o novo modelo é menor, para reforçar sua esportividade, evidente no design e na dirigibilidade. O X2 é 7 cm mais baixo do que o X1 e 8 cm mais curto.

    Mas também chama a atenção por trazer uma grade dianteira com uma parte inferior mais larga do que a superior, o que acontece pela primeira vez nas últimas décadas, e também pela colocação do logotipo na coluna traseira, que já não se via na marca bávara desde os modelos 2000 CS e 3.0 CSL, nos anos 60.

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    Chama ainda a atenção a linha de cintura ascendente, a estreita superfície envidraçada nas laterais e a pequena vigia traseira, o que reduz consideravelmente a visibilidade em prol de um visual agressivo.

    O BMW X2 tem jeito, porte e acabamento de hatchback (Divulgação/BMW)

    Na Europa, o X2 estreia com três motorizações: sDrive20i com tração dianteira e um 2.0 a gasolina de 192 cv (0 a 100 km/h em 7,7 e máxima de 227 km/h); xDrive20d com 4×4 e um 2.0 diesel de 190 cv (7,7 s e 221 km/h); xDrive25d idêntico na mecânica, mas com 231 cv (6,7 s e 237 km/h).

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    As versões diesel trabalham com o câmbio automático de oito marchas e a gasolina usa um automatizado de dupla embreagem de sete velocidades, tal como já acontece com o X1.

    A opção 2.0 diesel gera 190 cv, mas de imediato não vem ao Brasil (Divulgação/BMW)

    O mercado brasileiro só deverá receber o modelo a gasolina, que chega ao país no segundo trimestre deste ano.

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    Como em outros BMW, existe o sistema Driving Experience, que permite selecionar modos de condução Eco Pro, Comfort ou Sport, com alteração na resposta do acelerador, da direção, da transmissão automática, do som do motor e do sistema de ar-condicionado.

    E se o X2 estiver equipado com o controle dinâmico de amortecimento (o que o deixa 10 mm mais baixo), os ajustes também alteram a rigidez da suspensão.

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    O acabamento é de qualidade superior, como o de outros SUVs da linha X (Divulgação/BMW)

    Por dentro, vemos a habitual qualidade de construção e materiais que caracterizam os BMW X, com a central multimídia (de 6,5 ou 8,8 polegadas) direcionada para o motorista, como é normal na marca.

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    Esta sexta geração do sistema de controle iDrive agora pode ser acionada por voz. Há ainda a possibilidade de adquirir o opcional head-up display, projetado no para-brisa – mas não há nem como opcional um quadro de instrumentos digital.

    Central multimídia no BMW pode ser de 6,5 ou 8,8 polegadas (Divulgação/BMW)

    Também agrada no interior o tamanho das bolsas nas portas (à frente e atrás), as saídas de ventilação diretas para os passageiros traseiros e o fato de o túnel central no piso ser menos intrusivo que nos outros BMW, pelo banco traseiro estar numa posição mais elevada.

    Há espaço para cinco adultos, apesar de o quinto sofrer um pouco na parte central do banco de trás. Aliás, esse assento pode ser rebatido em 60/40 ou 40/20/40, para flexibilizar o transporte de passageiros e de carga.

    O comprimento traseiro é de 70 cm (medido até as costas dos bancos dianteiros), 5 cm menos do que no BMW X1 e menos 3 cm do que no Jaguar E-Pace. Por outro lado, tem 3 cm a mais que no Audi Q3 e mais 1 cm do que no Mercedes GLA.

    Bancos ergonômicos no BMW (Divulgação/BMW)
    Sistema de som hi-end no SUV (Divulgação/BMW)

    O porta-malas, de 470 litros, é razoável, mas é 35 litros menor que o do irmão X1. Ao menos ele consegue superar os concorrentes diretos, como o Audi Q3 (em 10 litros) e o Mercedes GLA (50 litros), perdendo somente para o Jaguar E-Pace (10 litros).

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    Nosso primeiro contato com o novo X2 aconteceu em Portugal, onde só havia a opção 2.0 diesel de 190 cv. Mas já foi suficiente para perceber como o X2 é baixo: de perto este SUV quase parece um hatch esportivo, sensação reforçada no interior – os bancos são 2 cm mais baixos do que no X1, apesar de ter a mesma distância da carroceria ao solo.

    Porta-malas do X2 leva 470 litros (Divulgação/BMW)

    A primeira sensação dinâmica é muito positiva, tanto pelo bom isolamento acústico do interior como pela qualidade do rolamento, mesmo a afinação da suspensão sendo mais seca.

    Nas curvas, o X2 não inclina mais do que um hatch – claro que ajudou bastante os largos pneus 225/45 R19 que estavam montados nas unidades que dirigimos.

    As lanternas grandes traseiras invadem a tampa do porta-malas (Divulgação/BMW)

    Se ele é bonito e gostoso de dirigir, não há dúvida. A questão para a BMW será convencer o público-alvo, mais jovem que a média do X1, de que vale a pena pagar mais por um SUV menor e mais apertado.

    O BMW X2 já está em pré-venda no Brasil e a entrega do primeiro lote, de 100 unidades, deve começar entre abril e maio. Os preços começam em R$ 211.950 para a versão sDrive20i GP e em R$ 246.950 para sDrive20i M Sport X. 

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    Ambas têm motor 2.0 turbo de 192 cv e 28,6 mkgf de torque disponível desde 1.350 rpm. 

    Já um Evoque SE custa a partir de R$ 228.500, chegando a R$ 253.500 na versão HSE – além dos R$ 293.100 cobrados pela carroceria conversível.

    No Brasil, a BMW revelou os preços do X1 por R$ 211.950 a R$ 246.950, na mesma faixa do Evoque – as versões a gasolina vão de R$ 228.500 a R$ 253.500. O que indica que a BMW está no caminho certo.

    Ficha técnica – BMW X2 sDrive 20i

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