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Exclusivo: andamos no T-Roc, o futuro SUV compacto da Volks

Derivado da mesma plataforma do Golf, o futuro SUV compacto será um Volks com pitadas a mais de ousadia

Por Stefan Grundhoff / Press-Inform
Atualizado em 8 mar 2018, 14h20 - Publicado em 25 abr 2017, 17h08
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    A Volkswagen até agora ficou à margem do processo de ebulição do segmento de SUVs compactos, principalmente em mercados emergentes como o Brasil. O T-Roc, apresentado como conceito pela primeira vez no Salão de Genebra de 2014, vai tentar mudar essa situação.

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    O modelo tem estreia mundial planejada para o Salão de Frankfurt, na Alemanha, de 14 a 24 de setembro, segundo fontes da marca, com a chegada ao mercado até o final do ano. Ele encontra-se na etapa final do programa de desenvolvimento, com diversos protótipos acumulando quilometragem em diferentes locais do planeta.

    Para o nosso primeiro contacto com o T-Roc, a VW convidou-nos para uma experiência na África do Sul, a região escolhida para a validação da maioria dos componentes deste parente direto do Golf – e que deve acabar competindo pelo mesmo espaço no mercado, com a vantagem de possuir o formato da moda, atraíndo clientes que antes eram compradores de hatches médios. Os preços estarão alinhados, tal como acontece com o Q2 e o A3 da Audi.

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    Traseira tem queda suave, remetendo um pouco a um cupê (Press Inform/Quatro Rodas)

    No plano técnico, o SUV novo da VW aproxima-se muito do Audi Q2 mesmo que, visualmente, não existam grandes semelhanças entre os dois automóveis, tanto no exterior como no interior.

    Baseado na plataforma modular MQB, o T-Roc mede 4,23 de comprimento, 1,82 m de largura, , 2,59 m de entre-eixos e 1,54 m de altura (ele é 3 cm mais curto que o Golf, mas 3 cm mais largo e 5 cm mais alto). O modelo de produção mantém as linhas fundamentais do protótipo homónimo apresentado em Genebra, com 5 portas em vez de duas e teto fixo metálico em vez de capota têxtil móvel.

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    A dianteira é mais agressiva do que o habitual nos automóveis da marca alemã, o que confirma a aposta na atração de clientes novos. Outros elementos relevantes são a altura da carroceria em relação ao solo, as dimensões generosas das caixas de rodas e as barras sobre o teto.

    Formato da grade deve ser parecido com o do novo sedã Arteon (Press Inform/Quatro Rodas)

    Na Europa, seus principais rivais serão Nissan Juke, Renault Captur, Opel Crossland X e Peugeot 2008, entre outros. É importante notar que todos os citados são mais curtos e com entre-eixos igualmente menor (exceto no caso do Renault, que é maior), pois são baseados em automóveis do segmento B, enquanto o Golf é de uma classe acima.

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    No Brasil, onde os SUVs compactos também são baseados em plataformas compactas (o HR-V é derivado do City/Fit, não do Civic, por exemplo), apuramos que o modelo a ser vendido será o T-Cross, feio em uma variação da mesma plataforma modular MQB, com algumas simplificações mas diversos elementos em comum com o T-Roc.

    Feito para a Europa, ele deverá ganhar uma versão menor e mais simples para o Brasil (Press Inform/Quatro Rodas)

    A Volkswagen repetiu a fórmula da Audi quando fez o Q2, que combina elementos do A1 e do A3. No caso do T-Roc, há peças do novo Polo e outras do Golf.

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    A gama de motores também é próxima. Os a gasolina serão de 3 e 4 cilindros, com 1, 1,5 e 2,0 litros e potência entre 115 e 190 cv, além dos turbodiesel de 115 a 136 cv. Em nosso encontro na África do Sul, confirmamos a agilidade e a vivacidade da versão com o novo 1.5 TSI, que acaba de estrear no renovado Golf.

    Com 150 cv entre 5.000 rpm e 6.000 rpm e 25,5 mkgf de torque entre 1.500 e 3.500 rpm, ele é mais elástico que o 1.4 TSI que irá substituir. Com transmissão DSG de dupla embreagem e sete marchas, a aceleração de 0 a 100 km/h será de 8 segundos. Haverá também opções de caixa manual de 6 velocidades.

    A tração integral será oferecida como opcional. Também está previsto um híbrido plug-in (GTE) e uma versão 100% elétrica, tal como acontece no Golf, além de uma versão esportiva R com potência acima dos 200 cavalos.

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    Tração integral será opcional
    Tração integral será opcional (Press Inform/Quatro Rodas)

    No habitáculo, o T-Roc é um Volks puro, da cabeça aos pés, com ergonomia corretíssima, bancos muito confortáveis e comandos familiares para quem já andou de Polo e Golf. Opcionalmente, o condutor poderá ter o painel 100% digital da linha VW/Audi e um pacote completo de assistências à condução.

    Para atrair um público menos sissudo, a Volks sugere uma personalização da cabine, tornando mais colorido e dinâmico um interor até agora quase todo preenchido com revestimentos negros.

    O rodar do T-Roc por estradas e vias não-pavimentadas da África do Sul também confirmam certas características da marca, como o acerto de suspensão mais firme e a sensação de solidez da carroceria, com vão livre suficiente para encarar trechos leves de off-road.

    Com ótimos números de desempenho e consumo, a versão 1.5 TSI pode agradar tanto aos que desejam a praticidade de um SUV como aos que valorizam a dinâmica de um Golf. Resta saber se o atraso não foi longo demais.

     

    Ficha técnica – Volkswagen T-Roc 1.5 TSI

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