Novo VW T-Cross 2025 será igual ao europeu e revela seu interior

Lançado em 2019 com apresentação simultânea para Brasil, Alemanha e China, o Volkswagen T-Cross sempre teve suas particularidades nos diferentes mercados. Porém, sua reestilização, promovida há alguns meses na Europa e marcada para estrear no Brasil na próxima semana, mudará isso. De acordo com novos flagras, o novo T-Cross nacional enfim será idêntico ao europeu.

Publicadas pela página @v22garage, no Instagram, as imagens feitas de uma unidade camuflada foram bastante reveladoras. Trata-se de uma configuração de entrada, denunciada pelas rodas de 16 polegadas (as mesmas da versão 200 TSI atual), pelos comandos do ar-condicionado analógico e pelos bancos de tecido simples.

Mesmo assim, é possível notar que o SUV terá faróis iluminados por leds, mesmo em uma versão de entrada, seguindo a estratégia dos “irmãos” Polo e Nivus. Os faróis são de refletores simples, como nas versões de entrada do novo T-Cross europeu, mas não está descartado que as mais caras por aqui tenham faróis com projetores e tecnologia IQ.Light, como no Polo GTS. Isso ficaria para a versão Highline ou até para uma possível (e inédita) R-Line.

O para-choque também será o mesmo do europeu, com aberturas arredondadas nas extremidades (que abrigam leds verticais nas opções mais caras na Europa) e um aplique prateado na parte central. Logo acima, a grade também repete a trama e o filete central único, que será iluminado, como em Taos, Tiguan e Polo GTS.

Atrás, as lanternas também serão as mesmas das versões mais baratas, com iluminação em leds que invade a tampa do porta-malas, onde ficam uma parte da iluminação de posição e a luz de ré. Nas versões mais caras vendidas na Europa, Style e R-Line, o layout das lanternas é outro, com uma espécie de letra “X” em elementos separados. Essa deve ficar exclusiva para os europeus.

Os flagras revelam pela primeira vez o interior do T-Cross 2025 nacional. A principal mudança fica para a central multimídia, que agora está claramente maior e é visualmente independente, apesar de “se apoiar” no painel. Antes, ela tinha uma aparência integrada ao painel e ao quadro de instrumentos. A tela maior, como da unidade, só está disponível nas versões mais caras do modelo europeu – e como opcional.

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O quadro de instrumentos é digital, mesmo na versão de entrada flagrada, mas o ar-condicionado é analógico – o item com funcionamento digital ficará para as versões mais caras. A expectativa é que o acabamento também seja como o do “irmão rico”, com materiais de melhor qualidade.

Não há qualquer expectativa para mudanças mecânicas do SUV, que seguirá equipado com motores 1.0 turbo de 128 cv e 1.4 turbo de 150 cv. A única novidade, ainda não confirmada, pode ser a estreia do motor 1.0 turbo de 116 cv, o mesmo do Polo, para a versão de entrada, Sense.