Último Sandero RS ficará exposto em acervo da Renault
O hatch se juntará a outros 15 modelos icônicos da marca, incluindo carros-conceito, modelos fabricados localmente e até um carro de Fórmula 1
Que o Sandero R.S. fez história, é fato. Porém, para ressaltar ainda mais a força do esportivo, a Renault incorporou a sua última unidade ao Acervo Histórico da marca, no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR).
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No acervo, o último Sandero R.S. produzido no mundo se juntará a outros 15 modelos que também marcaram a história da fabricante por aqui. Eles são expostos de forma rotativa entre as quatro fábricas e na recepção principal do complexo.
Também fazem parte do acervo as primeiras unidades fabricadas no Brasil do Scénic e do Kwid, um Gordini, um Clio V6 e outros modelos de “diferentes momentos e nuances da marca”, entre ícones globais, carros-conceito e modelos de competição, como um carro de Fórmula 1.
Para Caique Ferreira, diretor de comunicação da Renault no Brasil, o Sandero R.S. “é um modelo emblemático e merece um espaço neste acervo tão representativo da história da marca no Brasil e no mundo”. “Preservar a trajetória de um veículo produzido para entusiastas apaixonados pela marca, é um orgulho pra todos nós da Renault”, completa.
As últimas 100 unidades do hatch foram numeradas como parte do kit R.S. Finale, que também dava aos compradores um pôster do modelo, além de itens como boné, squeeze, chaveiro e carteira com a temática RS. Na prática, 99 destas unidades foram vendidas, já que a unidade 100/100, na cor Vermelho Fogo, ficará com a Renault.
Lançado em 2015, o Sandero R.S. revolucionou o mercado como um verdadeiro e divertido hatch esportivo de baixo custo, embora tenha saído de linha custando mais de R$ 100.000. Mais do que isso, ele foi o primeiro Renault Sport feito fora da França. Segundo a Renault, ao todo, mais de 4.600 unidades do modelo foram produzidas.
Ele sempre foi equipado com motor 2.0 flex aspirado de até 150 cv de potência e câmbio manual de 6 marchas. Os acertos de direção e suspensão foram feitos exclusivamente para o modelo. O conjunto mecânico também foi a causa do fim do R.S.: ele não atendeu às novas normas de ruídos e emissões impostas pelo Proconve L7, em vigor desde o início de 2022.
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