Não são apenas as montadoras que estão estipulando metas para um futuro, as empresas de mobilidade também estão querendo se tornar mais sustentáveis. Recentemente, a Uber estreou na Califórnia a modalidade Comfort Electric, na qual os usuários são transportados em carros elétricos de alto padrão, como em modelos de Tesla, Polestar e o Ford Mustang Mach-E.
Mas a ambição é da empresa é grande: zerar totalmente o número de emissões. Em entrevista ao canal americano CBS News, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, disse que até 2030 todos os carros da empresa serão elétricos nos EUA, Canadá e Europa.
O plano é radical e, ao ser perguntado se carros a combustão serão permitidos, o executivo foi sucinto: “Se estivermos fazendo nosso trabalho, seremos totalmente elétricos.”
Futuramente, em 2040, a ideia é expandir o plano para o resto do mundo, tornando-se 100% elétrica em todos os mercados. Para isso, a Uber está fazendo um investimento de quase US$ 800 milhões, equivalente a mais de R$ 4 bilhões, que serão divididos em diferentes formas de incentivo aos motoristas que pretendem migrar para um carro elétrico.
Recentemente, a Uber fechou uma parceria com a Hertz, que permite a seus motoristas alugarem modelos da Tesla por longos períodos com mais facilidade. Além disso, a empresa de mobilidade também oferece descontos no carregamento dos veículos e o condutor ainda recebe um bônus de um dólar por viagem, podendo chegar a US$ 4.000 anuais, segundo a Uber.
O próximo passo será expandir o Comfort Electric para além da Califórnia. Na semana passada, a Uber disponibilizou a modalidade para 24 cidades americanas, além de Vancouver, no Canadá.
Os custos ainda são mais caros do que a da viagem padrão, mas Khosrowshahi afirma que é tudo parte do processo e a medida que mais motoristas aderirem a mobilidade elétrica, mais barato e rápido ficará o serviço
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