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Toyota ofereceu ajuda à Nissan depois da fusão com a Honda ser cancelada

Enquanto não encontra um parceiro, a Nissan planeja fechar sete fábricas e demitir 20.000 pessoas mundialmente para cortar gastos e sobreviver

Por Nicolas Tavares
21 Maio 2025, 08h12
2025 Nissan Kicks
 (Divulgação/Nissan)
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A possível fusão entre Honda e Nissan durou muito pouco, com as negociações chegando ao fim poucos meses depois do anúncio oficial. Isto deixou a Nissan em uma situação bem delicada, pois era uma forma de salvar a fabricante. Aparentemente, a empresa recebeu uma oferta de ajuda de alguém que não esperava: a Toyota.

O jornal nipônico Mainichi relata que um executivo da Toyota procurou a Nissan logo depois que a fusão com a Honda foi cancelada. Nenhuma das duas fabricantes confirma este fato e os detalhes sobre este “suporte” não foram divulgados.

Nissan Leaf

Não seria exatamente uma supresa, considerando que a Toyota tem um histórico de investir em outras empresas do setor automotivo silenciosamente. Em alguns casos, acaba assumindo o controle, como aconteceu com a Daihatsu. Começou com 0,22% das ações há 60 anos, subindo a participação até adquirir a marca por completo em 2016.

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Nem sempre acaba absorvendo a fabricante. Por exemplo, a Toyota tem cerca de 5% das ações da Mazda e da Suzuki. Há também um meio termo, como é o caso da Subaru – a Toyota é dona de 20% as ações e faz algumas colaborações como o esportivo GT86, que tem uma versão da Subaru chamada BRZ e foi desenvolvido em parceria.

Nissan Frontier pro hibrida
(Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Uma injeção de dinheiro vinda atrás da compra de ações poderia ajudar a Nissan a sair do buraco e ter caixa o suficiente enquanto trabalha no seu plano de recuperação. A empresa até considera uma parceria com a chinesa Dongfeng, permitindo que ela utilize suas fábricas ao redor do mundo.

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Outra possibilidade ser uma colaboração no desenvolvimento de novos produtos, dividindo os custos não só na criação como também na produção. Seria outra ajuda importante para a Nissan, pois ela congelou todos os projetos previstos para depois de 2026 até que tenha recuperado sua situação financeira.

Embora não tenha se posicionado sobre uma conversa com a Toyota, a Nissan deixou claro que está aberta para novas parcerias e até mesmo retomar as conversas com a Honda.

Enquanto procura por possíveis aliados, a fabricante vai ter que apertar os cintos. Das 17 fábricas ao redor do mundo, sete delas serão fechadas assim que possível. Além do corte na capacidade produtiva, a empresa irá demitir 20.000 pessoas, com a meta de reduzir o custo laboral por hora em 20%.

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