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Teste mostra como carros são menos seguros em países emergentes

Teste mostrou que o carro dos Estados Unidos tem muito mais proteção ao motorista do que do México

Por Bruno dos Santos
6 jul 2022, 15h48 •
Testes de batida
 (Global NCAP/Divulgação)
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  • O Global NCAP divulgou, em junho, os resultados mais recentes do seu teste de colisão. A entidade avalia a segurança de automóveis vendidos em diversos mercados do mundo e desta vez os resultados serviramacomo preparação para a primeira Reunião de Alto Nível sobre Segurança Viária na Assembleia Geral das Nações Unidas.

    O teste usou dois modelos da Hyundai, o Accent, vendido nos Estados Unidos, e o Grand i10 Sedan, vendido no México. Ambos os carros são os mais acessíveis da marca nos respectivos países.

    O Hyundai Accent tem seis airbags e controle de estabilidade (ESC) como equipamentos padrão, enquanto o i10 tem apenas dois airbags e não possui o ESC.

    O teste mostrou que o Accent manteve a estrutura estável durante a batida e proporcionou um bom nível de segurança para o motorista. Enquanto isso, o Grand i10 teve sua estrutura definida como instável e apresentou segurança ineficiente para o motorista, com diversas possibilidades de ferimentos e teria nota zero, caso fosse um teste padrão.

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    Testes de batida
    Hyundai Grand i10 mexicano após colisão (Global NCAP/Divulgação)
    Testes de batida
    Hyundai Accent estadunidense após colisão (Global NCAP/Divulgação)

    Segundo Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP, os testes são feitos para chamar atenção dos consumidores, reguladores e fabricantes de veículos. Os consumidores têm o direito de receber o mesmo nível de segurança em seus veículos. A segurança não pode ser apenas de um país, mas sim de todos. O mundo todo deve receber estratégias de duplo padrão.

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    Testes de batida
    Resultados do teste de colisão (Global NCAP/Divulgação)
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    O Presidente da Towards Zero Foundation e do Global NCAP, David Ward, afirmou que “É muito decepcionante ver uma lacuna tão grande na segurança dos veículos entre o México e os Estados Unidos. Uma das principais razões tem sido o “lobby” incessante da Associação Mexicana da Indústria Automotiva para atrasar a implementação dos padrões mínimos de segurança veicular da ONU. Isto aconteceu primeiro para testes de colisão frontal, colisão lateral e para controle eletrônico de estabilidade e agora novamente para proteção de pedestres. O duplo padrão em segurança veicular é, muitas vezes, uma moeda de troca para as associações da indústria automotiva. Por causa disso, a Reunião de Alto Nível da ONU em Nova York esta semana deve enviar uma mensagem clara para a indústria automotiva para parar com suas táticas dilatórias e implementar os padrões de segurança veicular mais importantes em todo o mundo”.

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