No início do ano o jornal The Detroit News teve acesso a uma carta da Ford destinada aos fornecedores alertando que a nova geração do Fusion foi cancelada.
Apesar disso, a marca revelou nesta semana as primeiras imagens e informações do Fusion reestilizado. Essa é a segunda vez que a atual geração do sedã passa por facelift.
Como ocorreu em 2016, as mudanças foram discretas e concentradas nos para-choques e lanternas. O pacote de equipamentos também foi alterado.
O catálogo do Fusion nos Estados Unidos perdeu algumas versões e ganhou equipamentos. Agora, desde a versão de entrada, o sedã vendido nos EUA terá frenagem autônoma de emergência, sistema de manutenção de faixa, alerta de veículo no ponto cego e aviso de tráfego cruzado desde a versão de entrada S.
O 2.0 turbo de 248 cv, que era usado até pela Jaguar Land Rover, deixou de ser oferecido na linha 2019 do Fusion.
O sedã agora passa a usar em quase todas as versões – incluindo a Titanium – um 1.5 turbo de 185 cv, com câmbio automático de seis marchas e tração dianteira.
Vale reforçar que a única coisa em comum deste motor com o usado no novo EcoSport é a cilindrada.
No Fusion o propulsor é um quatro-cilindros sobrealimentado, enquanto o SUV nacional adota um tricilindrico aspirado.
A versão Sport segue com um V6 2.7 biturbo de 325 cv, com câmbio automático de seis marchas e tração integral.
O Fusion Energi, híbrido plug-in, também passou por mudanças mecânicas.
A Ford aplicou uma nova bateria ao modelo, que permite ao sedã rodar até 40 km somente no modo elétrico.
Atualmente o Fusion é vendido no Brasil com três opções de motores: 2.5 Flex (R$ 119.900), 2.0 turbo (R$ 125.900 a R$ 155.900) e 2.0 aspirado, exclusivo da versão Hybrid (R$ 160.900).
A atualização visual do Fusion deve chegar ao Brasil no final deste ano, mas ainda não se sabe se a saída do motor 2.0 sobrealimentado irá afetar o catálogo do sedã no país.