Seat Arona: é tipo um Polo SUV à moda espanhola
SUV compacto espanhol é o primeiro baseado na plataforma MQB A0
Preste bastante atenção nos volumes e proporções do Seat Arona, apresentado nesta semana em Barcelona. Ele representa a entrada do Grupo Volkswagen no efervescente segmento dos SUVs compactos.
Em pouco tempo ele servirá de base para o futuro SUV derivado do Polo – e este sim fabricado no Brasil em 2018.
O Arona foi concebido sobre a plataforma MQB A0, modular e dedicada a carros compactos, como as novas gerações do Seat Ibiza e do VW Polo – que será lançado no Brasil em novembro. Por isso, vale a pena conhecê-lo um pouco mais.
Em termos de estilo, o Seat Arona segue os mesmos princípios do Ibiza. Na verdade, as diferenças estão na altura livre do solo – 1,5 cm maior no Arona. O SUV também tem rodas e pneus maiores e teto mais elevado. Vincos, recortes dos para-choques e formato dos faróis são iguais.
Entre os sistemas de segurança, tem alerta de veículos nos pontos cegos, alerta de tráfego traseiro, piloto automático adaptativo, alerta de colisão, assistente de estacionamento semi-autônomo e frenagem de colisão múltipla.
Na gama da Seat, o Arona fica posicionado acima do Ibiza e abaixo do Ateca, que por sua vez é irmão do Tiguan. Em termos de dimensões, são 4,14 m de comprimento (a média do segmento é de 4,25 m), 1,78 m de largura (1 cm a mais que o Honda HR-V), 1,54 m de altura (4 cm a menos que o Nissan Kicks) e 2,56 m de entre-eixos (1 cm a menos que o Jeep Renegade).
O porta-malas tem 400 l de capacidade, quando a média do segmento no Brasil é de 420 l.
Quem domina a gama de motores a gasolina é motor 1.0 TSI (com turbo e injeção direta) de três cilindros, com versões de 95 e 115 cavalos. Alguns mercados terão opção de motor 1.6 16V MSI de 110 cv. Versões flex destes três motores poderão ser usados pelo SUV do Polo no Brasil.
O carro das fotos é o Arona FR, versão esportiva com o novo motor 1.5 TSI de quatro cilindros em versão de 150 cv. Também não faltarão as variantes de 95 e 115 cv do motor 1.6 TDI (turbodiesel) e ainda uma versão do 1.0 TSI movida a gás natural, com 90 cv.
Polo vitaminado
O Volkswagen destinado para o Brasil e irmão do Arona é chamado provisoriamente de T-Cross, mesmo nome do conceito que o antecipou no Salão do Automóvel de São Paulo. Seu design será bastante fiel ao protótipo, com faróis integrados à grade e linhas predominantemente retas.
A estreia do T-Cross no Brasil deve ocorrer na segunda metade de 2018. Antes dele, em novembro próximo, estreia no Brasil a nova geração do Polo. Seu lançamento por aqui será semanas depois do Salão de Frankfurt, que acontece em setembro. No início de 2018 surge sua variante sedã, o Virtus.
O último lançamento da família será uma picape, que assumirá posto intermediário entre a compacta Saveiro e a Amarok. De acordo com fontes, será a Toro da Volkswagen, com direito a versões flex e diesel, transmissão automática e manual, 4×2 e 4×4, cabine dupla de quatro portas e capacidade de carga de até 1 tonelada.